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16 de Junho de 2024
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    O golpe de Estado israelense contra a Autoridade Palestina

    Publicado por Justilex
    há 18 anos

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De acordo com fontes palestinas, as forças israelenses rodearam um edifício na cidade de Ramallah, onde se encontravam reunidos os deputados do Hamas, incluindo o porta-voz do Parlamento, Abdel Aziz Dweik, e convidaram os legisladores a se entregar. As forças israelenses também cercaram as casas dos membros do Conselho do Hamas, incluindo a de al-Ramahi-Ramahi, a de Mahmoud e a secretaria do Parlamento. Entre as personalidades palestinas seqüestradas durante a operação em Ramallah, Nablus, Qalqilya, Jenin e Jerusalém, estão o vice-primeiro-ministro, Nasser al-Shaer, o ministro do trabalho, Muhammad Barghouti, o ministro dos assuntos de Jerusalém, Khaled Abu Arfa, entre outros altos funcionários. Como Israel já havia anunciado na quarta-feira (dia 28) a sua intenção de assassinar o primeiro-ministro palestino Ismail Hanie, ministros, deputados e outros dirigentes palestinos na Faixa de Gaza optaram pela clandestinidade. Golpe a caminho A operação faz parte de uma campanha israelense contra o governo palestino democraticamente eleito. Israel e seu principal aliado, os Estados Unidos, não aceitaram os resultados das eleições parlamentares e desde janeiro trabalham com a cumplicidade da União Européia para derrubá-lo. A Europa – que em contradição à lei humanitária internacional, decidiu boicotar ao povo e ao governo palestino – abriu caminho às ações militares israelenses em Gaza. Desde as eleições, mais de 172 palestinos perderam suas vidas em ataques israelenses, dos quais 50 durante o mês de junho. Com o consentimento tácito da União Européia (UE), Israel isolou a Faixa de Gaza e reforçou o sistema de controles na Cisjordânia, impossibilitando o movimento de pessoas e mercadorias, destruindo assim o que restava da economia. Por outro lado, com a ajuda do Egito e do Reino da Jordânia, Israel tem transferido armas ligeiras e munições aos senhores da guerra em Gaza. Mas estas ações não foram suficientes para derrubar o governo palestino. Ao contrário, em vez de tomar o caminho da guerra civil, a sociedade política palestina abriu um processo de diálogo buscando um novo consenso nacional. A reação de Israel ao esforço palestino de evitar a guerra civil e criar condições para reabrir as negociações de paz foi estender as suas operações militares na Faixa de Gaza e, finalmente, provocar, após seis meses de violência contínua, uma reação palestina: uma operação contra um posto militar israelense na fronteira sudeste da Faixa de Gaza. Israel tem usado esta operação palestina contra um posto militar israelense como desculpa para invadir a Faixa de Gaza e derrubar o governo. Adicionalmente, Israel tem ampliado suas hostilidades contra a Síria, rompendo a soberania aérea deste país – o que pode ser muito perigoso para todo o Oriente Médio. Projeto imperialista Os sonhos megalomaníacos de Ariel Sharon nos anos 80 de reformar a política do Oriente Médio estão em vigência. Os objetivos do governo Olmert-Perez são semelhantes aos objetivos frustrados que levaram Begin e Sharon a invadir o Líbano em junho de 1982: derrubar a direção palestina e o regime sírio. A derrota no Líbano não mudou a presunção israelense e estadunidense de que é possível mudar a política do Oriente Médio por meios militares. Não obstante, a operação israelense em Gaza e o golpe de Estado não mudarão a política do Oriente Médio, mas somente provocarão um espiral de violência tendo civis palestinos e israelenses como suas vítimas primárias.Com este ânimo foram as declarações de um membro das Brigadas dos Mártires del al-Aqsa (Fatah) ao jornalista Ali Waqad de Ynet. Segundo este porta-voz, as detenções conduzirão as organizações palestinas a reassumir sua política de ataques contra Israel."Condeno as detenções de nossos irmãos do Hamas", declarou."Advertimos aos israelenses que estas detenções abrem a porta para uma batalha sangrenta. Não aceitaremos nenhum dano feito a nossos irmãos do Hamas. Esta operação compromete a vida do soldado israelense seqüestrado". Alternative Information Center (AIC) (www.alternativenews.org)

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/o-golpe-de-estado-israelense-contra-a-autoridade-palestina/13311

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