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    O Político e o Estadista

    Artigo do defensor público Jânio Piancó publicado na Folha de Pernambuco, em 27 de agosto de 2011

    há 13 anos

    WINSTON CHURCHILL, Primeiro-Ministro Britânico durante a 2ª Guerra Mundial, disse certa vez que “o político pensa sempre nas próximas eleições, o estadista pensa sempre nas futuras gerações”. Ao longo da história, grandes personagens tornaram-se inesquecíveis por seus pensamentos e ações. A nível nacional, o Presidente Juscelino Kubitschek, que governou o Brasil de 1956 a 1961, foi exemplo de estadista. Homem de visão lançou o Plano de Metas, que previa metas distribuídas em seis grupos: transporte, energia, alimentação, indústria de base, educação e a construção de Brasília.

    Os anos JK foram chamados de “Anos Dourados”, vez que com sua visão preparou o Brasil para o futuro. Pernambuco sempre esteve à frente das grandes transformações deste País. Estado de formação humanista, daqui ecoou o primeiro grito de República do Brasil, perpetrado por Bernardo Vieira de Melo em 10 de novembro de 1710 no Senado da Câmara de Olinda. Os tempos passaram, outros personagens engrandeceram nosso Estado. Pernambuco não parou. Alternou maus e bons momentos. Mas, nos últimos cinco anos, nosso Estado vem atingindo um grau de desenvolvimento que supera o crescimento nacional, fruto da visão futurística do Governador Eduardo Campos. Os grandes empreendimentos aportados não apenas em Suape, mas, principalmente no Interior, criando oportunidades e empregos, numa luta infinda pela inclusão social, é exemplo da preocupação com setores da sociedade antes esquecidos. A luta de nosso D. Quixote não é contra os moinhos mas, em favor de uma sociedade pluralista e igualitária, calcada nos princípios da moral e da justiça. O Sancho Pança (fiel escudeiro), não é um, são vários, distribuídos nas diversas secretarias, que primam pela competência, ética e respeito à dignidade pernambucana. O neto do Governador Miguel Arraes vai seguindo seu caminho, guardando fidelidade a princípios e ideias, sendo fiel a si mesmo, louvando por toda a parte a ação fecunda e bela do político voltado para os problemas humanos e inspirado nos valores supra temporais, eternos, definitivos. E vai afirmando continuamente que o bem comum é o objetivo da política exercitada pelos políticos vocacionais, idealistas, despojados de interesses pessoais, afeitos às experiências da doação. E assim vai cantando e espalhando por toda a parte se a tanto o ajudar o engenho e arte, o hino de exaltação aos valores cívicos, éticos, culturais e políticos do povo pernambucano. E esperamos, Governador Eduardo Campos, que Vossa Excelência pense como Estadista e prepare o caminho das futuras gerações e no dia que não mais o ajudar o engenho e arte e, assim, não puder mais sair cantando por toda a parte, repita as palavras de Timóteo: “combati o bom combate. Acabei a carreira. Guardei a fé”.

    Jânio Piano, defensor público em Surubim

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/o-politico-e-o-estadista/100145093

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