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29 de Maio de 2024
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    Ofensas e ameaças contra bancários evidenciam fragilidades do governo tucano, diz Villaverde

    O deputado Adão Villaverde (PT) disse que a inaceitável clima de violência promovido pela Brigada Militar contra bancários em greve mostra o desrespeito do governo estadual em relação a manifestações admitidas pela democracia, reforçando sua postura recorrente de criminalizar os movimentos sociais. Para ele, os episódios de ofensas e ameaças registrados terça-feira (05), em Porto Alegre, remetem para as fragilidades da gestão tucana, expostas no resultado das urnas no domingo (03).

    Segundo relataram diretores do Sindicato dos Bancários, intimidações e afrontas pessoais de brigadianos e advogados dos bancos foram registradas em agências localizadas na avenida Assis Brasil. No bairro Bom Fim, os policiais passaram para avisar que se encontrassem alguém em greve nesta quarta-feira iriam “abrir as agências”. O diretor Jurídico do SindBancários e funcionário do HSBC, Lucio Mauro Paz, lembrou aos diretores e grevistas que caso recebam ameaças ou intimidações, tentem anotar o número da viatura policial ou o nome do policial, fixado no lado esquerdo do peito.

    No final da manhã desta terça-feira, o diretor Gilnei Vestal, funcionário do Bradesco, registrou queixa na 9ª Delegacia de Polícia Civil contra um policial militar, visando resguardar a sua integridade física e moral. “Estou me sentindo ameaçado. O que o policial fez é pior do que nos tempos da ditadura. Estávamos no Itaú Unibanco, da esquina da Roque Calage, quando os PMs chegaram arrancando as faixas. Emparedaram os rapazes, colocaram dentro do camburão e levaram os colegas até a DP”, relatou Gilnei.

    Na delegacia, ele buscou saber o motivo das detenções, uma vez que ninguém estava impedindo o direito de ir e vir da população. “Um capitão disse que se eu era grevista iria me prender”, espantou-se ele.

    Gilnei respondeu ao policial que se ele tem costume de prender trabalhador, que ficasse à vontade. "A nossa greve é pacifica e não tinha nenhum motivo para repressão”. “Ele veio para cima, mandou eu apagar o que tinha gravado no celular e ameaçava de que eu teria que engolir o telefone. Por fim disse: Eu odeio grevista! Foram muitas ameaças e intimidações”, completou o dirigente.

    Após os depoimentos e o registro policial, todos foram liberados. “Na qualidade de trabalhador e diretor do Sindicato, decidimos fazer o registro para resguardar a integridade física e moral do nosso dirigente. Os policiais civis testemunharam quando o PM disse que odiava grevista. De posse da ocorrência, vamos apresentar os documentos aos parlamentares gaúchos e fazer um registro formal dessas denúncias junto ao Comando da Brigada Militar”, assegurou Lucio Mauro." O governo que está saindo do Palácio Piratini revelou uma enorme incapacidade de enfrentar opiniões contrárias.

    Evidenciou-se como uma gestão conflitiva e que, além disso, não priorizou políticas sociais ", afirmou Villaverde.

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