Oficiais de Justiça recebem equipamentos de proteção individual

Doação de máscaras auxilia na prevenção de Covid-19.

As unidades do Tribunal de Justiça de São Paulo seguem trabalho remotamente para atender à população paulista. O uso da tecnologia permite que o serviço de muitos profissionais – como escreventes, assistentes e magistrados – seja feito de casa. Os oficiais de Justiça também estão utilizando a tecnologia para o cumprimento a distância da maioria dos mandados. Comunicado conjunto do TJSP viabilizou outras formas de intimação – por WhatsApp, telefone e por meio do aplicativo Teams nos casos de citações ou intimações de pessoas presas – para minimizar ao máximo a circulação dos oficiais, com o objetivo de reduzir os riscos de contágio da doença e preservar a saúde de agentes públicos e de particulares.

Mas, em algumas situações a presença do oficial é necessária, como, por exemplo, casos de busca e apreensão de crianças em situação de vulnerabilidade. Assim como outros profissionais que continuam nas ruas no período de confinamento – da segurança, saúde, transportes etc. – a presença do oficial Justiça é essencial para a garantia de direitos dos cidadãos.

Diante da pandemia do novo coronavírus, o Tribunal de Justiça vem adquirindo equipamentos de proteção e higiene para a categoria. A Administração do Fórum João Mendes Júnior, por exemplo, comprou Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), frascos e galões de álcool em gel e luvas descartáveis. O material é destinadoa 91 oficiais de Justiça que trabalham na Central de Mandados do fórum cível.

Com relação às máscaras, as administrações prediais têm encontrado dificuldade para encontrar o produto no mercado, em razão da alta demanda. No João Mendes Júnior, a ajuda veio de Ana Lucia Teixeira, modelista industrial e esposa de Jecsan Forlin Granja, agente de segurança do Gade MMDC. Ela doou 200 máscaras laváveis, a serem utilizadas pelos oficiais de Justiça. “Assim que foi decretado estado de calamidade pública pelo Governo, passei a confeccionar máscaras em casa para auxiliar hospitais e estabelecimentos comerciais no bairro onde moro”, contou Ana Lúcia, que atualmente está desempregada. “Um oficial de Justiça, amigo do meu marido, falou da dificuldade do Tribunal de Justiça em adquirir máscaras e meu esposo contou-lhe sobre a nossa iniciativa.” Logo a Administração do Fórum João Mendes Júnior entrou em contato com Ana Lúcia para formalizar a compra das máscaras e a modelista resolveu doá-las ao invés de vendê-las.

Comunicação Social TJSP – DM (texto) / Divulgação (foto)

imprensatj@tjsp.jus.br

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