Operação Symbolic da PF derruba intermediador de casas de apostas que movimentou R$ 15 bi
A Polícia Federal (PF) deflagrou, no início de fevereiro, a Operação SYMBOLIC para um esquema de fraudes cambiais, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, que usava, entre outras formas, operações com criptomoedas para realizar os desvios.
Após autorização da 22ª Vara da Justiça Federal em Porto Alegre, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, além de ordens de indisponibilidade de bens e de valores que podem atingir R$ 620 milhões. As operações ocorreram nas cidades de Curitiba, Campinas e São Paulo.
O principal investigado é um empresário gaúcho de 39 anos radicado em Montevidéu, Uruguai, que controlava um grupo de empresas com sede em Santana do Livramento, que movimentou, entre 2019 e 2023, cerca de R$ 15 bilhões.
O grupo atuava na intermediação de pagamentos vinculados a casas de apostas e plataformas de investimento do exterior, tendo estruturado processos de envio informal de dinheiro ao exterior e de lavagem de dinheiro.
As transações foram feitas sem a devida autorização do Banco Central ou dos clientes, e sem qualquer respaldo financeiro de garantia. Como resultado, há inúmeros relatos de pessoas que não receberam seus créditos ou resgates por parte dessas empresas. Uma corretora e um banco de câmbio estão sendo investigados por possível envolvimento.
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