Pagamento de taxa de indicação de cliente entre escritórios gera polêmica nos EUA
Há duas práticas na advocacia americana que dividem os advogados em polos opostos e inamistosos: fazer anúncios de seus serviços e cobrar ou pagar taxas de indicação de clientes. Há regras da American Bar Association (ABA) e de suas seccionais nos estados que procuram conter essas práticas, mas elas são solenemente ignoradas por parte dos advogados, porque a força coercitiva das entidades é muito limitada.
No que se refere ao pagamento de taxas de indicação de clientes, muitos advogados consideram essa prática inaceitável na advocacia, porque é um atentado à ética profissional. No entanto, muitos advogados contam com essa “renda” extra para compor a receita do escritório. E não abrem mão dela. Isso cria, praticamente, duas classes de advogados no país.
Para os opositores, esse é um problema muito parecido com a prática de médicos que ganham comissões sobre a indicação de pacientes para colegas de outras especializações e sobre a prescrição de exames de laboratório. Se um mesmo paciente consultar dois médicos, um pode prescrever um exame laboratorial, e outro pode prescrever cinco, para ganhar mais em comissões. Muitos pacientes sabem disso, e a prática gera uma desconfiança da população que afeta toda a classe.
Nos EUA, o valor das taxas de indicação varia de uma jurisdição para outra e de uma área de atuação para outra. As “ovelhas negras” da cl...
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