Palestras e apresentação de anteprojetos são alguns dos destaques do XI Congresso Brasileiro de Direito de Família

Agendado para os dias 25, 26 e 27 de outubro de 2017, o XI Congresso Brasileiro de Direito de Família do IBDFAM trará à tona temas que afetam diretamente o cotidiano das atuais configurações familiares. São cerca de 40 palestras voltadas ao debate, esclarecimento e resolução das mais recentes demandas das entidades contemporâneas. Além das preleções, ministradas por alguns dos maiores nomes do Direito nacional, o evento também promoverá, no dia da abertura, a aprovação do anteprojeto de Lei que altera o Direito das Sucessões e a apresentação do anteprojeto do Estatuto da Adoção.

Presidente da Comissão Científica do IBDFAM e integrante do comitê organizador do Congresso, Giselda Hironaka afirma que a expectativa para o evento é a melhor possível, já que, segundo ela, “não houve sequer um Congresso que não tivesse dado certo ou que tenha sido abaixo do que se pretendia”. A advogada conta que os temas são inovadores, o que certamente agradará aos participantes. “Estamos com um modelo [de Congresso] inovador, que procura atender a maior parte de nossos associados”.

Hironaka relembra um encontro de Direito de Família ocorrido há 20 anos, o qual deu origem ao IBDFAM: “Nesta primeira reunião, de iniciativa do doutor Rodrigo da Cunha Pereira e do professor João Batista Vilela, houve uma assembleia entre os presentes, dando origem ao Instituto. Eu estava lá e, portanto, tornei-me uma fundadora. Esse ano é altamente significativo para nós. São duas décadas de história”. De acordo com ela, a entidade tomou para si a responsabilidade de provocar alteração nesta seara do Direito brasileiro, fazendo-o com extrema habilidade, por meio de muito esforço e perseverança.

“Tínhamos um paradigma tradicional, de divisão da família, do tratamento desigual dos demais membros da constituição familiar, entre outras coisas. Pulamos deste paradigma antigo para uma realidade marcada pelo afeto, na qual a família deixa de ser aquela célula voltada para o atendimento da sociedade, tornando-se um núcleo que visa ao atendimento de cada um de seus integrantes”, pontua.

Giselda Hironaka ainda destaca que a maneira de o advogado tratar e julgar o Direito de Família também se alterou: “Tudo isso mudou graças à ousadia do IBDFAM, que levantou essas bandeiras e que segue firme na luta pelas coisas que acredita”. Por fim, a advogada declara que “a organização do Congresso espera agradar mais uma vez os associados do Instituto e, se possível, superar todas as expectativas”.

Informações sobre inscrições, hospedagem, programação e outras podem ser acessadas no hotsite do Congresso. Não perca tempo! Se inscreva e participe!