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Paralisação dos servidores é pautada na tribuna por bancada petista
Publicado por Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
há 9 anos
Parlamentares do PT usaram a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (19), para se manifestar sobre a paralisação deflagrada pelos servidores públicos estaduais. As mais de 50 mil pessoas que participaram do ato no Centro da Capital, na tarde de terça-feira (18), representaram, na opinião do deputado Tarcísio Zimmermann, “um movimento democrático, cujos manifestantes têm sido vítimas de assédio moral, com constantes atrasos no pagamento dos salários por parte do governo Sartori”. Para o parlamentar, o que mais lhe surpreende é que “este governo, que é lento e se omitiu perante suas responsabilidades para propor alternativas para a crise no Estado, ameaça, agora, que vai cortar o ponto dos servidores. Para punir ele é rápido. Paralisação é um direito”, afirmou Zimmermann. Como se não bastasse a ameaça de cortar o ponto, a única “bala na agulha” que tem o governador Sartori, na opinião do líder da Bancada do PT, Luiz Fernando Mainardi, são os aumentos de tributos. Segundo ele, o governo não adotou nenhuma iniciativa para se antecipar à crise anunciada, ainda no final do ano passado. “A bancada do PT apresentou cerca de oito medidas para resolver, em parte, a situação financeira do Estado, garantindo o pagamento de salários por, pelo menos, três meses. E o governo não acatou nenhuma.” Zimmermann insiste que as bancadas de oposição têm apresentado soluções, como o aumento dos saques dos depósitos judiciais. São alternativas para não se atrasar salários, lembrou o parlamentar, recordando que no governo petista não houve atraso salarial em nem um dia, durante quatro anos. Miriam Marroni, que acompanhou a manifestação dos servidores na Capital, disse que o governo tem que “colocar o bloco na rua” e sair em busca de recursos. “Os servidores estão assustados por não ter dinheiro para pagar as contas”, disse a deputada. Ela cita que a bancada do PT está disposta a discutir outras alternativas para o Estado sair da crise, mas é preciso que o governo tome iniciativas. “As alternativas não podem ser o corte de salários, as privatizações e o fim de fundações, cujas ações têm repercussão mínima no orçamento do Estado.”
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