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30 de Abril de 2024
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    Pequenos escritórios de advocacaia podem faturar com a crise econômica

    há 15 anos

    Não só as grandes e complexas estruturas podem acabar se beneficiando com a crise financeira. Pequenos escritórios de advogados podem utilizar o momento para alavancar o número de clientes.

    Para Celso Caldas Martins Xavier, sócio do Demarest e Almeida Advogados, os pequenos escritórios, até mesmo pelo reduzido número de causas, tendem a ter poucos conflitos de interesse nos momentos de dificuldade. Mas, por contarem com muita experiência nas áreas demandadas, as situações de crise podem representar uma boa oportunidade para os escritórios mais enxutos.

    Contudo, para conseguir tirar melhor proveito da situação, é importante se preparar para atuar em áreas diversas do direito, o que é comum nas grandes bancas.

    “As discussões em situações de crise usualmente envolvem diversas áreas do direito, o que naturalmente propicia aos escritórios maiores melhores condições de atendimento”, afirma Xavier.

    Os sócios do Siqueira Castro Advogados Marcelo Freitas Pereira (do setor societário) e Ruy Janoni Dourado (do contencioso) entendem que, diante de um momento de crise, a capacitação multidisciplinar de advogados é essencial.

    Eles afirmam que o profissional que entende de mais de uma área do direito pode oferecer ao cliente uma visão geral e abrangente dos problemas jurídicos, o que pode diminuir ou até mesmo eliminar situações específicas de risco criadas pela crise econômica.

    Para eles, geralmente o escritório de menor porte tende, nesses momentos, a sofrer mais com as adversidades, justamente por não possuir outras áreas que possam servir de apoio.

    Inadimplência

    Outra questão que não deve ser esquecida é a inadimplência que pode afetar o recebimento dos honorários advocatícios.

    Para Xavier do Demarest e Almeida, a preocupação não existe no seu escritório, principalmente pela reação que possui com os clientes.

    Os advogados do Siqueira Castro advertem que é fundamental contar com uma gerência financeira eficaz para não padecer com o não cumprimento dos pagamentos programados.

    Lílian Thomé e Adriano Boni de Souza, sócios responsáveis pelos departamentos administrativo e contencioso do Noronha Advogados, consideram que a inadimplência pode comprometer a programação financeira dos escritórios. Para eles, a melhor forma de se precaver é formular os honorários em uma base contratual com mecanismos de segurança, como por exemplo, a garantia de pagamento adiantado de algumas partes.

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