Pesquisadora diz que leis não protegem patrimônio de comunidades negras
A engenheira florestal e ativista do MNU (Movimento Negro Unificado) de Minas Gerais, Angela Gomes, criticou nesta quinta-feira (24/7) a Lei de Patentes (Lei nº 9.279/1996) e as normas de uso da biodiversidade brasileira, em debate no Festival Latinidades 2014: Griôs da Diáspora Negra. Segundo ela, a legislação encoberta uma série de apropriações dos saberes e das espécies cultivadas em terreiros, quilombos e quintais de mulheres negras sem dar nenhum retorno às comunidades. "O cientista vai nos terreiros, nos quintais, leva as plantas para o laboratório, registra e patenteia como saber dele", disse.
A tese de doutorado de Angela, Territórios da Etnobotânica: terreiros, quilombos, quintais trata d...
Ver notícia na íntegra em Última Instância
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.