Planejado contra hiperinflação, plano Collor deu início à abertura comercial
Os planos Collor I e II direcionaram a política econômica durante os dois anos de governo do ex-presidente Fernando Collor, marcados na história principalmente pelo confisco da caderneta de poupanças - a mais drástica entre as tentativas de combate aos altos índices de inflação que vigoravam à época no país.
Entre dezembro de 1989 e março de 1990, a inflação saiu de uma taxa em torno de 50% ao mês para a faixa de aproximadamente 100% ao mês, cita o professor da faculdade de Economia da USP, Heron do Carmo.
"Era uma situação que merecia, de qualquer que fosse o candidato eleito, uma dedicação especial e um ataque rápido ao problema, evidentemente, socialmente custoso", avalia.
Principais aspectos dos planos | |
---|---|
Collor 1 | Collor 2 |
O que foi? | |
Um dia após sua posse na Presidência, em 16 de março de 1990, o então presidente Fernando Collor anunciou o Plano Brasil Novo - 'apelidado' de Plano Collor | Diante da impossibilidade do Plano Collor 1 de controlar efetivamente o aumento da inflação, em 31 de janeiro de 1991, foi anunciado um segundo plano |
Objetivos | |
Atacar a inflação em 3 frentes: redução do excesso de liquidez (dinheiro circulando incentivava a alta de preços), corte de déficit público (excesso de gastos do governo) e desindexação (mecanismo que reajusta automaticamente os preços acompanhando a inflação passada) | Além de controlar as altas de preços, buscou estimular a indústria nacional, que ia mal. As medidas centrais foram as que congelaram preços e salários, mudaram o critério de indexação e promoveram a reforma financeira |
Medidas | |
Bloqueio bancário |
Ver notícia na íntegra em G1 - Globo.com
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.