Polícia Carioca procura líderes por esquema de pirâmide financeira
A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público (RJ) deflagraram, no último mês de novembro, a Operação Pyramis contra uma organização criminosa que aplicava um esquema de pirâmide financeira com sede em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Segundo as investigações, a empresa Atomx — que depois virou Atrion Invest —, prometia ganhos fixos mensais de 3% a 16%, a título de rendimento gerado a partir de “traders de criptomoedas”. O esquema fraudulento pode ter lesado cerca de mil pessoas.
O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) denunciou 15 pessoas pelos crimes de organização criminosa armada, estelionatos, crime contra a economia popular e lavagem de dinheiro. Seis mandados de prisão foram expedidos pela Justiça e quatro foram cumpridos.
As investigações demonstram ainda que, embora os contratos oferecidos pela Atomx fossem caracterizados por Contrato de Investimento Coletivo, os investigados não possuíam autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nem mesmo as empresas estariam autorizadas a investir valores de terceiros.
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