Porto Alegre sediará curso de Segurança e Proteção de Autoridades Judiciais
Vinte e cinco juízes estaduais e federais do Rio Grande do Sul terão aulas de técnicas de segurança pessoal, especificamente desenhadas para a magistratura; aplicação de técnicas de segurança; desenvolvimento de estratégias para evitar atentados e sequestros; informações sobre vigilância eletrônica e autodefesa; manuseio e emprego de armas de fogo; direção defensiva e evasiva, entre outras.
O curso tem por objetivo permitir ao magistrado conhecer e adotar estratégias de segurança que o auxiliem na proteção da própria integridade física, na de seus pares e familiares. De acordo com o diretor-geral da Enfam, ministro João Otávio de Noronha, “investir em segurança não é só comprar armamento, é sobretudo investir em prevenção, e é isso que a Enfam está fazendo”.
Próximos passos
O secretário-geral da Enfam, juiz Paulo Tamburini, ressaltou que o Exército tem larga experiência no tema segurança, motivo pelo qual foi estabelecida a parceria. O curso, com duração de 40 horas-aula, será coordenado pelo tenente-coronel Rodrigo Ferraz Silva, comandante do Batalhão da Polícia do Exército de Porto Alegre, e ministrado na sua sede.
Tamburini disse que Minas Gerais e Amazonas serão os próximos estados contemplados com a realização do curso. Segundo ele, há um plano para levar o curso a todas as regiões do país até o fim de 2015. O juiz informou ainda que, a partir dessa edição, a Ajuris e a Emagis estarão credenciadas para replicar os ensinamentos aos demais magistrados interessados no Rio Grande do Sul.
A primeira edição do curso Segurança e Proteção de Autoridades Judiciais, realizada em Brasília em maio deste ano, teve grande aceitação entre os juízes participantes. Para o juiz Carlos Eduardo Lemos, “segurança é uma obrigação do estado para que possamos exercer nossa função de forma austera e independente”. Ele disse que o juiz entra na carreira já sabendo de alguns riscos, mas o estado deve se empenhar para reduzi-los. “Por isso realizar esse treinamento é uma iniciativa louvável”, ressaltou o juiz.
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