Presos aguardam o direito de cursar faculdade em Londrina
Se é possível permitir que o aprovado tenha acesso a uma boa faculdade, por que deixá-lo submetido às agruras do ócio da prisão? O aprovado conseguiu, enclausurado numa masmorra medieval, em uma situação que vilipendia a dignidade humana, um mérito que incontáveis pessoas abastadas não conseguem alcançar: o ingresso em uma universidade pública.
Em Londrina, a Defensoria Pública ingressou na Justiça com pedidos para que 11 presos possam cursar a faculdade em 2015.
No caso acima citado, C.N. foi aprovado no curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina, cuja concorrência passa de 20 candidatos para uma vaga. O detento já havia sido aprovado em outro curso no ano passado, ocasião em que a DPPR também entrou com o pedido para que ele frequentasse as aulas, o qual não foi acatado pela Justiça. Na época, as penitenciárias ainda não contavam com o sistema de tornozeleira eletrônica, uma saída para que o preso possa ir à universidade.
Com a pré-matrícula já realizada, a Defensoria pede urgência na concessão do pedido para que o estudante não seja prejudicado. Junto com ele, outros dez presos das Penitenciárias Estaduais de Londrina aguardam decisão judicial. Confira a galeria de fotos desta notícia
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