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4 de Maio de 2024
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    Presos fazem cursos profissionalizantes

    há 11 anos

    Os 63 presos condenados e provisórios que estão na Cadeia Pública de São José do Rio Claro (320km de Cuiabá) estão fazendo cursos profissionalizantes. O trabalho é uma parceria do Poder Judiciário, Senar/MT por intermédio do sindicato rural do município - Conselho da Comunidade e direção da Cadeia.

    Além de aprenderem uma nova profissão, o que facilitará a reinserção dos reeducandos na sociedade, os cursos também servem para remissão de pena. Cada três dias de frequência reduzem um dia na prisão.

    Os resultados têm sido animadores. Eles estão empolgados em aprender e envolvidos nos cursos. Tudo o que é produzido é vendido nos bazares ou para a própria comunidade e o dinheiro revertido a eles, ou seja, serve também como uma fonte de renda, explica o juiz Francisco Ney Gaíva, da Segunda Vara (Execução Penal) da Comarca de São José do Rio Claro.

    Desde que os cursos tiveram início, em abril deste ano, esta é a quarta capacitação realizada dentro do presídio, sendo dois cursos de Fabricação de Produtos de Higiene e Limpeza, um de Crochê Básico em Barbante e um curso Bordado em Ponto em Cruz.

    Ao todo foram disponibilizadas 72 vagas. Antes de matricular os presos nos cursos é feita uma triagem, para ver aqueles que se encaixam melhor na capacitação que está sendo ofertada. Assim como ocorreu no último curso (Crochê Básico em Barbante), realizado entre os dias 10 e 14 de junho, todo o material utilizado nas capacitações é oferecido pelo Conselho da Comunidade.

    Na próxima semana - de 24 a 28 de junho - será realizado mais um módulo do curso Crochê Básico em Barbante, para uma turma de 18 alunos, atingindo somente no primeiro semestre mais de 90 alunos capacitados.

    Além dos cursos, o juiz quer oferecer aos presos a oportunidade de estudar. Já estive reunido com o secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos para implantarmos uma sala de aula na unidade prisional. O Conselho da Comunidade vai entrar com o material, os presos com a mão de obra e a Fundação Nova Chance (ligada à Sedjuh) vai disponibilizar professor, comemora o magistrado.

    Conforme ele, em anexo à sala de aula há previsão de construir um espaço onde os presos possam fabricar os produtos de limpeza e têxteis nos moldes dos cursos do Senar. Os produtos serão vendidos em bazares e no comércio local. O Tribunal de Justiça já autorizou a doação de computadores usados e nós vamos implantar também uma sala de informática para ser usada pelos reeducandos.

    Janã Pinheiro

    Coordenadoria de Comunicação do TJMT

    imprensa@tjmt.jus.br

    (65) 3617-3393/3394

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