Procurador diz que fantasma assombra a lava-jato
Autor do livro ‘Mãos Limpas e Lava Jato, a corrupção se olha no espelho’, Rodrigo Chemim alerta para as semelhanças entre as duas operações. Na Itália, ela naufragou
PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO Paraná, Rodrigo Chemim não traz boas notícias aos brasileiros que acompanham os desdobramentos da Lava-Jato. Na Itália, uma operação batizada de Mãos Limpas e com incrível similitude com a coirmã, naufragou em meio a uma profusão de leis criadas com o intuito de sufocá-la. Chemim vislumbra a mesma possibilidade diante da resistência da classe política em se abster do malfeito. Um exemplo, diz o procurador, está na sala de um apartamento em Salvador, cujo interior, como foi desvendado pela Polícia Federal, estava recheado de cédulas de real. Cinquenta e cinco milhões delas para ser mais exato. O suposto proprietário disse que o emprestara para Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Temer e Lula. Detalhe: o dinheiro foi encontrado três anos depois do início da Lava-Jato, o que explica muito bem a dificuldade de Chemim em descrer dos efeitos intimidadores da operação sobre os corruptos nacionais. Nada parece detê-los. Leia mais na Revista Bonijuris.
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