Produtores vendem dez toneladas de peixe em praça de Cuiabá

Cuiabá Até esta sexta-feira (6), às 12h, seis empresas de piscicultura da Baixada Cuiabá comercializam peixes na Praça Ulisses Guimarães, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA). Elas integram o projeto Peixe Santo, desenvolvido há 21 anos pela Prefeitura Municipal de Cuiabá e que conta com mais de 30 pontos de venda espalhados pela capital.

O grupo participa de projeto de desenvolvimento da piscicultura comercial, implementado pelo Sebrae e Associação dos Aquicultores de Mato Grosso (Aquamat). Este ano, participam as pisciculturas 3 Irmãos, Nishimura, do Bira, Santo Antônio, João Lavado e Defumados Cuiabá. Juntas colocam à venda mais de dez toneladas de peixes das espécies tambaqui, tambacu, tambatinga e pintado.

A presidente da Aquamat, Maria da Glória Bezerra Chaves, ressalta que a intenção é popularizar o pintado nos pontos de venda do Peixe Santo. Segundo ela, em comparação com 2011, o quilo dessa espécie, vendido a R$ 1, está 30% mais barato. Queremos colocar o pintado de piscicultura comercial no mercado de Cuiabá para que as pessoas adquiram o hábito de consumo de compra dele inteiro.

Dorismar Rodrigues dos Santos, da piscicultura 3 Irmãos, localizada no distrito de Aguaçu, está no mercado há dez anos e participou de edições anteriores. No começo, era uma semente que plantamos por acreditar que seria um sucesso comercializar o pescado aqui neste local, conta, acrescentando que em 2011, venderam dez toneladas e este ano querem superar esta meta. Ele está vendendo pintado e tambatinga e diz que tem 20 toneladas disponíveis.

O projeto Peixe Santo só comercializa o pescado inteiro e com vísceras. Os peixes redondos (tambacu, tambaqui e tambatinga) custam R$ 6,80. Por R$ 4, o consumidor pode contratar o serviço de limpeza e corte dos peixes. Este ano, todos os pontos do projeto contam com balança aferida pelo Inmetro e os peixes são comercializados somente no peso. Não é permitida a venda por peça, como ocorria em anos anteriores, explica a técnica de Agronegócios do Sebrae, Valéria Louise da Silva Pires.

Carlos Lemos, 50, anos, morador da Chácara dos Pinheiros, no Coxipó, atravessou a cidade para comprar no ponto do CPA. Vim pela primeira vez e trouxe um amigo. Comprei três pintados e achei o preço bom, elogia.

Serviço:

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