Projeto “Sala de Espera” aborda gastos de Natal
“Quem aqui adora fazer compras?” Com esta pergunta, a defensora pública Sabrina Ielo, em atuação na Defensoria Especializada de Consumidor, abriu mais uma edição do projeto “Sala de Espera”, desta vez, com a palestra “Compras de Natal: o que fazer e o que não fazer nesta época do ano”.
Conversando com os assistidos que aguardavam atendimento nas Unidades I e II da Defensoria em Belo Horizonte, a defensora aconselhou os presentes a não gastarem todo o 13º salário.
Sabrina Ielo alertou sobre as contas de início de ano, como IPVA, IPTU e material escolar, e orientou os assistidos a verificarem com antecedência o valor que pode ser gasto sem comprometer as despesas familiares. Segundo a defensora, depois de estipulada a quantia total a ser gasta, deve ser feita uma lista das pessoas a serem presenteadas, estabelecendo quanto gastar com cada uma.
A defensora falou sobre o perigo do cheque especial e lembrou que janeiro é o mês das promoções.
Sobre as compras pela internet, Sabrina Ielo recomendou cuidados como verificar o prazo de entrega, se o site é confiável e deu dicas para que os compradores virtuais verifiquem se existem reclamações sobre a loja em questão. A defensora aconselhou também a imprimir ou arquivar toda a documentação da compra.
Em relação a trocas de compras, a defensora esclareceu que quando a compra é feita via internet, o consumidor tem sete dias para desistir da compra, mas quando o produto for adquirido em loja física, não há a obrigação de se efetuar a troca, de forma que o comprador deve confirmar com o vendedor se a troca poderá ser feita e o prazo. Em caso de defeito, a loja é obrigada a resolver o problema em 30 dias. Nesse caso, o consumidor tem 90 dias para fazer a reclamação. Sabrina Ielo alertou sobre a importância de se pedir um comprovante da reclamação. Segundo ela, muitas vezes, o consumidor tem o direito, porém não está documentado, o que faz com que ele não consiga resolver seu problema de forma satisfatória..
A defensora explicou que a garantia estendida, que tem sido oferecida por muitas lojas, nada mais é do que um seguro, segundo ela, “muito custoso de ser recebido, de forma que é melhor evitar a garantia estendida, que é cobrada e onera a compra”.
Sabrina Ielo aconselhou a não emprestar cartão de crédito ou CPF para amigos ou parentes fazerem compras. “Pode acontecer um problema, um imprevisto, e, quando a pessoa não paga, a dívida é de quem emprestou. Se é para perder o amigo, é melhor perder agora do que depois e ainda ficar com a dívida dele”, ressaltou.
Finalizando o bate-papo, a defensora alertou sobre os cuidados com a segurança, que deve ser redobrado nesse período, que é mais visado para furtos e assaltos.
Projeto “Sala de Espera”
É uma iniciativa da Coordenadoria de Capacitação, por meio de um projeto de educação em direitos e vem sendo apresentado pelos defensores públicos Sabrina Ielo e Daniel Firmato, em atuação na Defensoria Especializada de Consumidor.
A ação pretende fomentar a cultura da prevenção do problema, estimulando os assistidos a procurarem a Defensoria Pública antes de formalizarem os contratos.
A coordenadora de Capacitação, Hellen Caires, ressalta que a iniciativa está aberta a todos os colegas, nas mais diversas áreas atendidas pela Defensoria Pública.
A Coordenadoria de Capacitação, provisoriamente instalada junto à Coordenação de Projetos e Convênios, 2º andar, do Edifício Unidade I da Defensoria Pública, está à disposição de defensores e servidores para críticas e sugestões.
Fonte: Ascom / DPMG (25/11/2014)
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