Promotor diz que vai avaliar pedido de exumação de Marcos Matsunaga
O promotor José Carlos Cosenzo disse nesta terça-feira (11) que vai se posicionar sobre o pedido da defesa de Elize Matsunaga para que seja exumado o corpo de Marcos. "Ainda não decidi se concordo ou não com esse pedido de exumação. Mas, terei que avaliar e me posicionar para que depois não aleguem que o ministério público está cerceando a defesa", diz o promotor José Carlos Cosenzo.
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, o juiz Adilson Paukoski Simoni, do 5º Tribunal do Júri de São Paulo, só vai se manifestar sobre o pedido após parecer do promotor e do assistente de acusação sobre o pedido.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, a defesa apresentou o pedido de exumação nesta terça, durante a audiência de instrução do caso. O argumento para a solicitação seria a confirmação da causa da morte de Marcos.
Um laudo divulgado em junho, que fez parte do inquérito policial do caso, apontou que Marcos foi decapitado quando ainda estava vivo. Segundo os peritos, a morte ocorreu por choque traumático, causado pela bala, e asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação. Na ocasião da divulgação do laudo, porém, seu resultado já havia sido questionado pelo advogado de defesa de Elize, Luciano Santoro.
Audiência de instrução A audiência de instrução do caso, que precede a um eventual julgamento da ré Elize, começou no início da manhã desta terça e terminou por volta das 13h30, segundo o TJ-SP. A babá da filha do casal, Mauriceia José Gonçalves dos Santos, foi ouvida das 11h10 às 13h30. De acordo com o Tribunal, a pedido da babá, Elize foi retirada do local da audiência e encaminhada para a carceragem do Fórum durante o seu depoimento. A saída da ré teria ocorrido porque a babá disse ter medo de Elize.
Os depoimentos de Natháli...
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