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17 de Junho de 2024
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    Pronunciamentos na tribuna nesta quarta-feira

    Os seguintes pronunciamentos aconteceram após o encerramento do período de votações (Ordem do Dia) da sessão plenária do Parlamento gaúcho desta quarta-feira (5). A íntegra das manifestações pode ser ouvida no endereço www.al.rs.gov.br/legislativo , em áudios das sessões. Não houve pronunciamentos antes do período da Ordem do Dia.

    O deputado Tarcísio Zimmermann (PT) referiu comentários de deputados da base do governo a respeito dos deputados de oposição, de que não poderiam assumir suas responsabilidades. Disse que, na verdade, “não é possível saber quando o governo Sartori fala sério ou é bazófia”, referindo-se ao anúncio, ontem (4), de concurso público para a área da segurança, quando a LDO não oferece margem para nomeação de servidores e, ainda, os prazos regulares para o concurso público impedem que no próximo ano qualquer servidor seja nomeado. "Pela segunda vez a base do governo descumpriu suas responsabilidades", apontou o parlamentar, referindo-se à falta de quórum para continuar a sessão plenária desta tarde, prevendo que amanhã “teremos a terceira repetição de quem foge da raia e descumpre suas responsabilidades e não tem autoridade política, mesmo com o constrangimento que impõe aos parlamentares, nem autoridade ética ou moral para pedir aos deputados que imponham aos servidores mais sacrifícios”.

    Também a deputada Juliana Brizola (PDT) comentou o encerramento da votação, “vim para votar o pacote de maldades”, e foi surpreendida por acusações de deputados da base de que a oposição não queria trabalhar, mas “hoje ficou comprovado pela vigésima vez que quem não quer trabalhar é a base aliada do governo, porque se submete e ficou claro que o governo não vai conseguir construir os 33 votos para as PECs”, disse ela. Pediu que o governo, numa atitude de nobreza, retire as PECs, “nós queremos trabalhar, acreditamos que é todo o dia esse trabalho e não só quando têm os votos no plenário para aprovar”, com críticas aos procedimentos do governo junto à bancada do PDT, “tentando convencer aquilo que é impossível a um trabalhista que é a história de Vargas e Brizola”, garantindo que vai apontar da tribuna “aqueles que traíram o povo gaúcho”.

    Nelsinho Metalúrgico (PT) afirmou que é a sexta sessão deliberativa da qual o governo retira o quórum por não ter votos necessários para aprovar os projetos que enviou ao Parlamento. “A praxe tem sido retirar o quórum e, na sessão seguinte, acusar a oposição, que é minoria, de obstruir as votações”, apontou. O petista defendeu a retirada da PEC 261/2016 da Ordem do Dia, por considerá-la “extremamente prejudicial ao serviço público” e não transitar nem entre os parlamentares que dão sustentação ao governo do Estado. “Por conta da paralisia promovida pelo Executivo, o PLC 278/2016, que estrutura o Corpo de Bombeiros, e o PLC 279/2016, que fixa o seu efetivo, aguardam na fila para ser votados. Estamos diante de um governo incapaz de governar, que vive num mundo de fantasia e marketing e ainda atrapalha quem quer trabalhar”, criticou.

    Tiago Simon (PMDB) avaliou as votações realizadas nesta quarta-feira (5). Para ele, a aprovação do PL 88/2017, que estende incentivos fiscais a toda a cadeia automotiva do Rio Grande do Sul, foi um fato positivo. “Cada vez mais, a competição se dá entre cadeias produtivas. Desprezar esta realidade favorece a fuga dos investimentos do Rio Grande do Sul”, argumentou. Por outro lado, o peemedebista lamentou que projetos que buscam “modernizar e corrigir injustiças e distorções no serviço público” não tenham sido apreciados. Ele fez um apelo para que as “propostas que garantem o futuro do Estado” sejam votadas logo. “Chama a atenção que a falta de coragem e o aprisionamento com corporações impedem alguns setores de ver o óbvio e de pensar na sustentabilidade e no futuro”, concluiu.

    Jeferson Fernandes (PT) também comentou o desfecho da sessão plenária. “O que aconteceu é mais uma prova de que o governo Sartori se afunda em suas ações no Piratini e em sua relação com a base aliada na Assembleia”, analisou. Para ele, falta capacidade de diálogo para o governo, que não conversa sequer com seus aliados. “O único diálogo que o governo Sartori estabelece é com o governo Temer, que quer vender o Brasil e o Rio Grande. No mais, o governo gaúcho só sabe chorar miséria, perseguir servidores e cortar direitos”, criticou. Jeferson afirmou ainda que a oposição honrará o acordo firmado no Colégio de Líderes para votar os projetos solicitados pelo Executivo nesta e na próxima semana. “Amanhã (6) e na semana que vem, estaremos no plenário para apreciar o que foi combinado”, avisou, lembrando que a liderança do governo no Parlamento tentou transferir as votações para a próxima terça-feira (11).

    * Colaboração de Olga Arnt

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