Proposição impede uso da bomba de combustível após acionada a trava de segurança
Zilá argumenta que a gasolina automotiva contém elementos químicos altamente tóxicos, como benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno. Sua vaporização é altamente poluente para o meio ambiente e sobretudo para a saúde de quem trabalha nos postos de combustível no comando do abastecimento.
Ela alerta que, no caso de continuar abastecendo depois do desarme automático da bomba, para encher totalmente o tanque do veículo, o operador permanece exposto a todos os tóxicos mencionados. Durante o abastecimento automático ele fica distante do tanque, mas volta a se aproximar quando trata de enchê-lo depois de acionada a trava de segurança.
Risco de leucemia
Segundo a parlamentar, o benzeno, por exemplo, é altamente volátil. Ao ser inalado é absorvido rapidamente pelas vias respiratórias e armazenado nos tecidos adiposos, no sistema nervoso central e na medula óssea. Sua ação é cancerígena, provoca a Leucemia, especialmente a Leucemia Mielóide Aguda. Ela destaca ainda que estatísticas do Ministério do Trabalho e do Sindicato dos Frentistas têm demonstrativos de vítimas com alterações dos sistemas neurológico, linfático e hematológico com consequências sérias e até fatais.
"Pode-se, portanto, afirmar que encher o tanque de combustível além do limite indicado resulta em danos ao meio ambiente e à saúde, sem falar nos prejuízos ao próprio veículo", conclui Zilá.
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