Prorrogado prazo de vacinação contra a febre aftosa
O Governo do Amazonas prorrogou até o dia 15 de junho o prazo de vacinação do rebanho do estado contra a febre aftosa. A data limite para a declaração da vacinação também foi alterada e passou para o dia 30 de junho.
A iniciativa teve por objetivo proporcionar aos pecuaristas de todo o Amazonas mais tempo para a compra da vacina e efetiva imunização dos seus rebanhos.
De acordo com o diretor da Comissão Executiva Permanente de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav), Alexandra Araújo, a prorrogação foi necessária principalmente por causa das ações da chamada "agulha oficial" - vacinação em conjunto com o Idam e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que estão sendo realizadas nos municípios de Parintins, Urucurituba, Itacoatiara, Manaus, Careiro da Várzea e Autazes.
Segundo ele, a agulha oficial é uma das medidas exigidas pelo ministério para o estado conquistar o status de área livre de febre aftosa e consiste no monitoramento da vacinação por parte do governo federal.
A prorrogação da campanha deve beneficiar os pecuaristas retardatários que ainda não concluíram a aplicação da vacina, argumenta, lembrando que os criadores não devem perder os prazos. Não adianta só vacinar, é preciso declarar, completa.
Segundo ele, o registro pode ser feito nos 66 postos do Idam ou nas unidades da Codesav. Quem não declarar, além de pagar multa de R$ 40,00 por cabeça de gado vai ficar com os animais impedidos de transitar, completa, destacando que sem a vacina o pecuarista não terá acesso à guia de trânsito animal e poderá até mesmo ter a sua propriedade interditada.
Além da imunização, a Sepror está fazendo o cadastramento do rebanho e o geo-referenciamento de todas as propriedades amazonenses por meio de GPS.
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