Proteger o aço ou a economia brasileira?
Na década de 80, o setor siderúrgico brasileiro era composto por mais de 30 empresas que, por meio do controle interno de preços pelo governo, contava com grande reserva de mercado. Durante o processo de privatização e abertura da economia, nos anos 90, o setor, diante do fim do mercado protegido por tarifas, se viu obrigado a reduzir custos, ensejando um verdadeiro processo de concentração no mercado nacional, hoje dominado por três grandes grupos econômicos.
As consequências dessa concentração contrária ao modelo de concorrência perfeita são visíveis diariamente não apenas na imprensa, mas, também, nos inúmeros processos submetidos ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e nas medidas e restrições técnicas. É o caso da medida adotada em 1996, quando o mercado siderúrgico (já concentrado) criou uma barreira técnica à entrada de concorrentes via normatização de barras e fio de aços destinados à armadura para concreto.
Pois bem. Apesar de estarmos em pleno 2012, eis que a siderurgia nacional intensificou sua atuação junto ao poder público com o objetivo de proteger de forma ilimitada sua indústria, nos mesmos moldes da perdida década de 80. Para tanto, sob a tese de que a concorrência internacional é predatória, de...
Ver notícia na íntegra em Consultor Jurídico
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.