Próximos leilões judiciais do TRT-2 acontecem nesta semana
Imóveis, veículos, móveis, máquinas, informática e diversos, tudo por preços mais em conta que os de mercado. Essas condições são encontradas nos leilões judiciais. E nos próximos dias 12 e 14 de maio, o TRT da 2ª Região realiza mais duas hastas judiciais.
O 339º e 340º Leilões Judiciais acontecem no Fórum Ruy Barbosa, na av. Marquês de São Vicente, 235, 1º subsolo, em São Paulo-SP, a partir das 10h.
Os lances poderão ser presenciais e on-line. Para participar, é necessário ter no mínimo 18 anos. Quem for ao auditório do Fórum Ruy Barbosa deve chegar antes do horário marcado para o início das hastas, levando RG e talão de cheque (para fazer o pagamento dos bens que arrematar). Quem optar por participar dos leilões pela internet deve se cadastrar no site www.unihastastrt.com.br, mantido pelos leiloeiros que trabalham no Tribunal.
Para 2015, está programada a realização de 42 hastas públicas unificadas. Todas as datas, informações sobre os bens que serão leiloados e orientações para o cadastro de interessados em participar dos leilões podem ser encontradas no portal do TRT-2. Na página inicial, na aba "Transparência", basta clicar Leilões Judiciais.
Saiba mais sobre os leilões
Desde 2007, as hastas públicas do TRT-2 são unificadas, reunindo bens penhorados por todas as varas da Justiça do Trabalho da 2ª Região. Essa mudança gerou um aumento no número de participantes e nos valores de arrematação dos bens. Nas 328 hastas realizadas entre 2007 e 2014, foram arrecadados mais de R$ 2 bilhões.
As penhoras dos bens são realizadas por oficiais de justiça, em cumprimento a ordens dos magistrados do TRT-2. Atualmente, todos os oficiais trabalham com câmeras fotográficas, para documentar as condições dos bens no momento da penhora. De acordo com o juiz Flávio Bretas Soares, “o leilão é um ato judicial, que precisa ter transparência e segurança jurídica. O registro fotográfico ajuda a garantir isso”.
Antes de os bens serem levados a leilão, Flávio Bretas analisa todas as fotos, informações e os valores de avaliação e o lance mínimo. Quando há itens relevantes, ou cujo valor de venda possa ser diferente do que o que foi previsto, o magistrado determina uma nova diligência, para reavaliar o bem, e às vezes até pode participar da ação junto com o oficial de justiça. “Os oficiais têm plena capacidade de realizar todos os atos, mas acompanhar esse trabalho ajuda a ter uma outra visão e a me preparar melhor para coordenar as hastas”, afirma.
Todos os leilões são presididos por um dos magistrados integrantes da Comissão de Hastas Públicas, responsáveis por solucionar eventuais dúvidas e conflitos. No dia 12, será o juiz Fábio Augusto Branda; no dia 14, o juiz Flávio Bretas Soares. E para conferir mais seriedade aos procedimentos, 12 leiloeiros oficiais se revezam na organização e condução das hastas públicas unificadas.
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