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PRR3: mantida prisão de laranja de quadrilha de tráfico de drogas
Investigado foi preso durante a operação Over Sea. Automóvel e empresa em seu nome seriam na verdade dos líderes
Publicado por Procuradoria Geral da República
há 10 anos
Seguindo entendimento do Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal (TRF3) manteve a prisão temporária de Arnaldo Morandin Júnior, um dos alvos da operação Over Sea, deflagrada contra uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas. O empresário, juntamente com outros investigados, foi preso no dia 18 de março e é apontado nas investigações como um laranja do grupo.
A defesa de Morandin Júnior pedia a revogação de sua prisão temporária alegando não constar nos autos qualquer prova de seu envolvimento na organização criminosa. Também alegou que sua relação com outros três investigados, presos durante a operação da PF, seria estritamente comercial e que desconhecia qualquer atividade ilícita praticada por eles.
O procurador regional da República Pedro Barbosa Pereira Neto se manifestou contra o pedido e rebateu as alegações da defesa do investigado. Para o procurador, em liberdade Morandin Júnior poderia facilmente atuar para esconder o patrimônio da quadrilha, além de haver risco iminente de fuga.
O investigado figura como sócio de uma loja de veículos e seria o responsável pela ocultação de bens pertencentes a membros da quadrilha, principalmente de João dos Santos Rosa, o Gold, que é identificado como um dos líderes da organização criminosa e que teve apreendido um veículo registrado em nome de Morandin Júnior. De acordo com as investigações, a loja de veículos em nome de Morandin Júnior seria, na verdade, dos líderes da quadrilha, que gerenciavam e administravam de fato o empreendimento, utilizado para forjar legalidade ao dinheiro obtido com o tráfico.
A organização era dividida em duas células, conhecidas como “gold”, composta por integrantes que atuavam na capital de São Paulo e municípios do interior, e “porto”, composta por integrantes que atuavam na cidade de Santos e municípios litorâneos, estes envolvidos diretamente com a colocação de entorpecentes em navios no Porto de Santos, com destino à Europa. A quadrilha seria encabeçada por João dos Santos Rosa, o Gold, responsável por articular toda a aquisição, logística e venda da droga a ser embarcada.
Acolhendo parecer do MPF, o TRF3 decidiu, por unanimidade, negar provimento do habeas corpus de Arnaldo Morandin Júnior, mantendo assim sua prisão temporária.
Processo nº: 0007996-39.2014.4.03.0000
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria Regional da República da 3ª Região
Fones: (11) 2192 8620/8766 e (11) 99167 3346
ascom@prr3.mpf.mp.br
twitter: @mpf_prr3
A defesa de Morandin Júnior pedia a revogação de sua prisão temporária alegando não constar nos autos qualquer prova de seu envolvimento na organização criminosa. Também alegou que sua relação com outros três investigados, presos durante a operação da PF, seria estritamente comercial e que desconhecia qualquer atividade ilícita praticada por eles.
O procurador regional da República Pedro Barbosa Pereira Neto se manifestou contra o pedido e rebateu as alegações da defesa do investigado. Para o procurador, em liberdade Morandin Júnior poderia facilmente atuar para esconder o patrimônio da quadrilha, além de haver risco iminente de fuga.
O investigado figura como sócio de uma loja de veículos e seria o responsável pela ocultação de bens pertencentes a membros da quadrilha, principalmente de João dos Santos Rosa, o Gold, que é identificado como um dos líderes da organização criminosa e que teve apreendido um veículo registrado em nome de Morandin Júnior. De acordo com as investigações, a loja de veículos em nome de Morandin Júnior seria, na verdade, dos líderes da quadrilha, que gerenciavam e administravam de fato o empreendimento, utilizado para forjar legalidade ao dinheiro obtido com o tráfico.
A organização era dividida em duas células, conhecidas como “gold”, composta por integrantes que atuavam na capital de São Paulo e municípios do interior, e “porto”, composta por integrantes que atuavam na cidade de Santos e municípios litorâneos, estes envolvidos diretamente com a colocação de entorpecentes em navios no Porto de Santos, com destino à Europa. A quadrilha seria encabeçada por João dos Santos Rosa, o Gold, responsável por articular toda a aquisição, logística e venda da droga a ser embarcada.
Acolhendo parecer do MPF, o TRF3 decidiu, por unanimidade, negar provimento do habeas corpus de Arnaldo Morandin Júnior, mantendo assim sua prisão temporária.
Processo nº: 0007996-39.2014.4.03.0000
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