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17 de Junho de 2024
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    Quatro novos desembargadores tomam posse no TJSP

    há 9 anos

    Em cerimônia com muita emoção, o Tribunal de Justiça de São Paulo empossou hoje (14) quatro novos desembargadores: Adalberto José Queiroz Telles de Camargo Aranha Filho, Alberto Anderson Filho, Flora Maria Nesi Tossi Silva e José Wagner de Oliveira Melatto Peixoto. O evento aconteceu no Salão do Júri do Palácio da Justiça.

    Para discursar em nome do TJSP, os empossados convidaram o desembargador Paulo Alcides Amaral Salles, que falou das trajetória dos novos integrantes da Corte e do trabalho do magistrado. "Esta é a nossa missão: manter viva a vida em coletividade. Seja no campo criminal, afastando da convivência os criminosos, seja determinando o cumprimento dos contratos descumpridos". O orador ressaltou, ainda, que a "felicidade maior, num momento como esse, é repercutir o sentimento de orgulho, de satisfação, que projetamos em nossos pais, em nossos filhos, em nossas esposas e em nossos amigos pelo caminho percorrido e pelo sucesso alcançado. Interessa-nos deixar como legado, para esses entes queridos, um nome honrado, um exemplo de trabalho profícuo, honesto e digno".

    Flora Maria abordou sua história de vida pessoal e profissional e destacou os ensinamentos de seus pais, para trilhar o caminho da honestidade, do reto, do justo e da gentileza. Finalizou seu discurso ao afirmar que continuará a pensar, até o final da sua existência, "que o empenho e o comprometimento com o trabalho sério, árduo e humilde, bem como o cultivo da gentileza entre todos os operadores do direito apresenta-se extremamente importante para que a Magistratura paulista possa continuar sendo motivo de honra para o País".

    O desembargador Alberto Anderson falou sobre sua paixão pelo Tribunal do Júri, onde trabalhou por muitos anos. "Ao mesmo tempo que todo esforço e gasto são investidos para salvar uma vida, outras são tiradas de maneira banal, pelos motivos mais insignificantes, sem qualquer motivo e com os mais diversos instrumentos. E é imperativo que haja estrutura e condições para que sejam realizados de maneira rápida e eficiente os julgamentos em plenário de Júri."

    Com um discurso emocionado, Adalberto Aranha Filho declarou que foram seus pais e sua avó Gaia que incutiram nele, desde cedo, os valores éticos e morais para uma vida digna. "O juiz precisa ter coragem. Não pode titubear na decisão dos conflitos que é chamado a conhecer e julgar, nem sempre equilibrados pela diferença socioeconômica, financeira, cultural e intelectual das partes, bem como pela magnitude dos interesses em disputa. Não pode sucumbir a ameaças, venham de onde vier, dos poderosos ou dos que não se curvam à aplicação d a lei."

    O desembargador José Wagner falou de sua sua vocação ao Direito, dos 29 anos de magistratura e de seu compromisso com a toga. "O Poder Judiciário bandeirante está de olhos bem abertos, sabedor das necessidades da sociedade que hoje brada por liberdade, moral e ética, ingredientes de que somos dotados e que nos prestigiam." José Wagner disse, ainda, que o TJ busca a excelência na Justiça e elencou iniciativas como o processo digital, as campanhas de reconhecimento de paternidade e de registro civil, os Cejuscs e o Gaorp.

    Antes de encerrar a cerimônia, o presidente do TJSP, José Renato Nalini, falou do carinho por cada empossado. "Os quatro desembargadores que hoje chegam ao Tribunal fizeram pronunciamentos emocionados. Isso é bonito para mostrar que o juiz é um ser humano, é alguém provido de compaixão."

    Participaram do evento, os integrantes do Conselho Superior da Magistratura: o vice-presidente, Eros Piceli; o corregedor-geral da Justiça, Hamilton Elliot Akel; o presidente da Seção de Direito Privado, Artur Marques da Silva Filho; o presidente da Seção de Direito Público, Ricardo Mair Anafe; e o presidente da Seção de Direito Criminal, Geraldo Francisco Pinheiro Franco. Estavam presentes, também, o secretário de estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Aloísio de Toledo César, representando o governador Geraldo Alckmin; o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15º Região, desembargador Lorival Ferreira dos Santos; o vice-presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, juiz Fernando Pereira, representante o presidente; o procurador-geral do município, Antonio Carlos Cintra do Amaral Filho, representando o prefeito Fernando Haddad; o subprocurador-geral da Área do Contencioso Geral, Fernando Franco, representando o procurador-geral do Estado; o integrante do Conselho Consultivo e de Programas da Escola Paulista da Magistratura, Antonio Carlos Villen, representando o diretor da EPM, Fernando Maia da Cunha; a presidente do Capítulo Brasileiro da Internacional Association Of Women Judges, desembargadora Maria Cristina Zucchi; o presidente do Ipam, desembargador Jeferson Moreira de Carvalho; o presidente da Associação Paulista dos Magistrados, Jayme Martins de Oliveira Neto; o diretor da Associação Paulista do Ministério Público, Marco Antonio Ferreira Lima, representando o seu presidente; o diretor de Relações Institucionais da OAB- Seção São Paulo, Luiz Flávio Borges D'Urso, representante seu presidente;o presidente da Associação dos Advogados de São Paulo, Leonardo Sica; os desembargadores Antonio Carlos Munhoz Soares e Maurício da Costa Carvalho Vidigal; o chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP, coronel PM Washington Luiz Gonçalves Pestana; o chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP, Fábio Augusto Pinto, representando o delegado-geral, e o chefe de Gabinete da Presidência do TJSP e decano da Academia Paulista de Letras, Paulo Bomfim, demais autoridades, magistrados, familiares, servidores e amigos.

    Adalberto José Queiroz Telles de Camargo Aranha Filho – natural de São Paulo, bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie – turma de 1986, e mestre em Direito Político e Econômico pela mesma faculdade. Seu ingresso na Magistratura ocorreu em 1988, passando por Santo André, Mongaguá, Santa Isabel e Mauá. Foi juiz auxiliar da capital e titular da Vara da Infância e da Juventude do Fórum Central. Desde 2011 exerce o cargo de juiz substituto em 2º Grau.

    Alberto Anderson Filho – nasceu em Campinas e formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica, também de Campinas - turma de 1978. É magistrado desde 1988 e, ao longo de sua carreira, trabalhou em Limeira, Campinas, Nova Odessa, Mogi Mirim, Jundiaí e na 1ª Vara do Júri do Fórum Criminal da Barra Funda.

    Flora Maria Nesi Tossi Silva - paulistana, formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo - turma de 1986. Ingressou na Magistrada em 1989 e judiciou em Limeira, São Bernardo do Campo, Juquiá, Itararé e na Capital. Em 2011 foi removida ao cargo de juíza substituta em 2º Grau.

    José Wagner de Oliveira Melatto Peixoto – nasceu em Jaú e é bacharel em Direito pela Faculdade de Bauru, Instituição Toledo de Ensino (ITE) - turma de 1980. Ingressou na Magistratura, em 1986 e, antes de chegar na Comarca da capital, passou por Pirassununga, Dois Córregos, Itatiba, Jundiaí, Sumaré e Mauá.

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    Comunicação Social TJSP – LV (texto) / AC (fotos)
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    2 Comentários

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    Jose de Souza Lima
    5 anos atrás

    Parabéns aos Senhores novos Desembargadores, que Deus possa sempre estar presente e a frente do trabalho de cada Desembargador. Fui Professor e também cursei na UNIBAN campus Marte em São Paulo o curso de Direito cumulando no curso de direito uma formação progressiva: Direito Tributário. Sempre fui uma pessoa sofrida, pois perdi dois filhos de 12 e 14 anos em 1990 e 1992, mas atualmente, ainda, me penitencio por um crime que nunca cometi, processo físico: 0028120-83.2012.8.26.0050, o processo estupro de vulnerável artigo 217-A foi bem montado capaz de enganar a Autoridade de piso, minha filha de três anos na época veio com a sua mãe Lorena visitar o pai em 2010/2011 a 2015, ambas permaneceram em casa do pai apenas três dias, tempo suficiente para que alguém fizesse denuncia anônima de estupro e neste interim de três dias chega à casa do pai o Conselho Tutelar e começa o trabalho de assedio e persuasão por parte da Lucia Elen sobre uma criança de três anos de idade hoje ela tem 12 anos, MP desistiu do pedido de nova avaliaçao psicológica e meu patrono requereu ao Juízo de piso nova avaliação de laudo psicológico e foi indeferido, negado o direito da ampla defesa, portanto, indefeso a tudo, alhures no processo. Repisando, os meus Parabéns aos Novos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo...José de Souza Lima. continuar lendo

    Jose de Souza Lima
    5 anos atrás

    Parabéns ao Notavel orador que comentara, entre muitos temas, abordando o tema: Seja no campo criminal, afastando da convivência os criminosos". Ora a regra é a liberdade e a exceçao é a segregaçao do elemento que dera como resultado o ato delitivo. Pois bem, estou respondendo por um crime que nao cometi e fui condenado pelo Juízo de piso, hoje em sede de recurso de apelaçao, repisando que nao dei causa ao tal crime e respondo em liberdade desde os anos de 2010/2011, mesmo em liberdade me penitencio por tudo e tenho minha vida desgraçada tambem em tudo. processo (processo 0028120-83.2012.8.26.0050), razão de nossos tribunais estarem entupetados de expedientes, enfim vamos aguardar o deslinde em sede recursal. continuar lendo