Recursos do Plano Safra precisam chegar até o produtor, afirma Jerônimo
Volume de verbas disponibilizadas aumenta proporcionalmente ao crescimento do agronegócio
O setor agropecuário brasileiro recebeu nesta segunda-feira o anúncio do Plano Safra, realizado pelo governo Federal, que prevê recursos da ordem de R$ 116 bilhões para para o financiamento da safra 2010/2011, valor que supera em 7,4% o disponibilizado para a safra anterior. Destes valores, a agricultura comercial terá R$ 100 bilhões e a familiar R$ 16 bilhões. O RS deverá receber cerca de 16 bilhões de reais.
O Coordenador da Frente Parlamentar para o Agronegócio da Assembléia, deputado Jerônimo Goergen (PP) vê avanços, mas ressalta que ainda há muito por fazer:
O volume de verbas é proporcional ao crescimento do agronegócio no Brasil, que também tem um retorno imediato na economia. No entanto, o que verificamos é que estes recursos, pelo endividamento do produtor, tem sido de difícil acesso. É uma medida importante, mas que precisa ser acompanhada por uma política agrícola articulada em conjunto com o plano safra, diz Jerônimo.
Um dos problemas verificados pelo parlamentar é que apesar do aumento da linha de crédito, há a diminuição da possibilidade de acesso: O governo tem de resolver também a questão que envolve as dívidas dos produtores, que impossibilitam investimentos e aquisição de novos créditos. O seguro agrícola é outro tema que tem de ser resolvido para que o produtor não fique sem um resguardo sobre possíveis prejuízos que acumule, avalia Jerônimo.
Na safra 2009/2010, a agricultura comercial teve R$ 93 bilhões e a familiar, R$ 15 bilhões.
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