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9 de Junho de 2024
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    Reflexões sobre a construção do Lula conceitual na mídia tradicional brasileira

    Publicado por Justificando
    há 7 anos

    Não é necessário que alguém seja especialista em publicidade ou em comunicação social para entender a importância dos veículos de comunicação de massa na formação da imagem pública de uma empresa ou na disseminação de valores agregados a um produto específico. A propaganda constante e massiva inculca, de forma gradual, uma relação quase que inconsciente entre certos valores e certas marcas criando-se, inclusive linguisticamente, metonímias usuais como parte desta correlação, em que adjetivos substituem o produto em si. Temos tantos exemplos figurando em nosso cotidiano – Cotonete, Guaraná, Gillete, Band-Aid, Jet-Ski, etc -, muitos destes sequer são sabidos, pela maioria das pessoas, como marcas e sim tomados indistintamente como produtos, que sequer se sabe o nome real, em muitas das vezes.

    O sonho de uma marca é que ela se torne a representação do próprio produto, pois tudo mais parecerá apenas um arremedo, uma cópia do produto. Não se olvida a necessidade de pesados investimentos publicitários, principalmente nos veículos de comunicação, para se conseguir tal façanha publicitária, um jogo que demanda gastos, tempo e estratégia, questões para a qual temos grandes profissionais do mercado de comunicação no Brasil.

    Não por acaso, os meios de comunicação em massa se constituem como principais meios de divulgação e consolidação de marcas no Brasil, tanto pela sua amplitude, atingindo grande parte dos brasileiros. Nosso país está dentre os seis que mais assistem TV no mundo, sendo fácil constatar que a cognição dos brasileiros se baseia, em grande medida, pelo que assistem nos programas de televisão.

    Segundo J. B. Pinho[i] despontam os telejornais como grandes formadores de opinião, em grande parte pelo mito da imparcialidade jornalística, que figura no imaginário popular, induzindo a crença de que jornais não divulgam opiniões e sim fatos. Some-se a isso o fato de que mais de 95% dos lares no Brasil contam com aparelho televisivo e tem-se uma ótima fonte usada para construção ou destruição de imagens, se utilizada com o fim diverso do de informar.

    Em contrapartida, temos uma parca cultura de leitura no Brasil, estima-se que 44% da população brasileira não lê, e 30% nunca comprou um livro em suas vidas, sendo que grande parte das leituras têm relação com religião ou autoajuda. A internet, com suas redes sociais, também ajudou a mitigar um pouco o grande peso da televisão na cognição dos brasileiros, estando hoje presente na vida de 58% da população nacional. Contudo, quanto à internet, ainda temos os problemas das pós-verdades e das bolhas sociais, que impedem a uma leitura mais ampla e abrangente de fatos e notícias.

    Em suma, o que é noticiado, e a forma como é noticiado determinado evento (seleção de notícia e edição da notícia) interferem na própria construção do imaginário popular acerca de situações e pessoas. É exatamente esta a mágica da publicidade, lançar mão da realidade reduzida e modificada da tela da televisão para criar uma ilusão reduzida da realidade, que após repetida incessantemente torna-se tal e qual a própria realidade no imaginário coletivo, exatamente como no mito da caverna da Platão, pessoas tomam as imagens vendidas, aspectos da realidade, como se fosse ela própria.

    Melvin L. DeFleur e Sandra Ball-Rokeach[ii] descrevem uma situação de um experimento que, pela clareza, merece ser reproduzido aqui, de um evento de comemoração de um grande general do exército dos Estados Unidos[iii] ocorrido em Chicago em 1952, televisionado, em que se mediu a impressão das pessoas que viram a homenagem no local e as que a assistiram pela televisão:

    […] Enquanto milhares de pessoas foram ver a parada pessoalmente, outros milhares permaneceram em casa para assistir pela televisão. Aí, então, houve duas versões do mesmo conjunto de acontecimentos reais – a parada tal como ocorreu nas ruas de Chicago e a parada como apareceu na tela dos televisores.[iv]

    Conforme salientado, a impressão criada da realidade por meio dos televisores é seletiva e reduzida. Seletiva quando escolhe o que será noticiado, dando especial ênfase a acontecimentos determinados pela pauta do jornal, e reduzida quando divulga apenas aspectos da realidade que mais interessam à linha editorial do veículo de comunicação, de toda a sorte uma redução da realidade, conforme constatado no experimento, vejamos o que se narra da sequência do experimento:

    […] Os langs enviaram um grupo de observadores para assistirem à parada pessoalmente e preparar descrições minuciosas da realidade que experienciassem. O outro grupo de observadores assistiu à parada pela televisão e também preparou relatos assim. Como os homens da caverna que só viam as sombras, comparados com aqueles a quem foi mostrado o que realmente se passava, os dois grupos encontraram mundos diferentes. A parada na televisão esteve ativa e animada constantemente. Os espectadores tiveram a impressão de imensas multidões entusiastas. O general foi mostrado constantemente rodeado por admiradores. Foi uma experiência empolgante. Ao contrário, os que realmente compareceram à parada acharam-na bastante paulificante. Ficaram esperando na rua junto com outras pessoas. Não viram grandes turbas. O general passou depressa num automóvel. Acenou com a mão, prosseguiu, e foi só isso![v]

    A conclusão que os Langs chegaram foi a de que a televisão apresentou uma “perspectiva única” lançando mão de instrumentos de imagem como as perspectivas, ângulos de câmera, lentes especiais, foco em imagens separadas e agrupamento de exceções empolgadas como se estivessem juntas como ferramentas de construção de um cenário empolgante e diverso do percebido pelo grupo que estava no local.

    É notório que, consoante a crença de Lippmann[vi] que a imprensa tem sim a capacidade de criar ilusões que são tomadas como o conhecimento da realidade que modelam o comportamento das pessoas sugestionadas por estes meios, que no Brasil chegam a 95% da população. A imagem de alguém, ou de alguma coisa, que esteja em frequente destaque nos meios de comunicação sofrem, como inequívoco, a influência pela forma como a imagem é vendida nestes meios de comunicação, em especial na televisão.

    Importante então, sob esta ótica de influência dos meios de comunicação na visão da realidade que as pessoas têm, entender o contexto atual de construção e desconstrução de imagens de figuras públicas pelos meios de comunicação brasileiros.

    Chamou a atenção de grande parte dos brasileiros o interrogatório do ex-presidente Lula junto à 13ª Vara Federal de Curitiba, conduzida pelo juiz Sérgio Moro no dia 10 de maio de 2017. O procedimento processual foi tomado, desde o princípio, como um espetáculo noticiado pelos vários veículos de comunicação, que divulgavam uma dualidade entre o Juiz e o Réu, um maniqueísmo que fomentou a criação de torcidas tanto para os propagados protagonistas processuais. Infelizmente, as notícias sendo divulgadas desta forma já constroem uma deturpação da realidade, transformando o juiz de figura expectadora e decisora do processo, portanto imparcial, em figura antagonista ao réu, como se fosse possível a pessoa a quem é dado o dever de julgar ser também parte.

    O interrogatório durou cerca de de 5 horas, onde foram realizadas inquirições ao réu acerca da acusação e de fatos alheios à ela, bem como questionamentos pelos acusadores, defensores e as alegações do próprio acusado, como forma de autodefesa.

    Contudo, muitas pessoas, digo tranquilamente que a esmagadora maioria, não teve tempo ou paciência para analisar todo o procedimento, informando-se apenas por versões reduzidas e entrecortadas apresentadas pelos diversos veículos de comunicação social e mesmo nas linhas do tempo das redes sociais – seja por memes ou por microfragmentos editados com a presença de efeitos sonoros ou intervenções opinativas e, consequentemente, distorcias da realidade ali vivenciada.

    Neste jaez, sobre a formação das metonímias sociais, dos estereótipos públicos, faz-se mister a crítica feita no decurso do depoimento, ao seu final para ser mais específico, no que tange às críticas de Lula à imprensa brasileira, o trecho no qual fia-se o presente texto é o segue adiante em que inicia as suas alegações postando-se como “[…]vítima da maior caçada jurídica que um presidente ou um político brasileiro já teve […]”. Não obstante, manteremos às críticas do texto atual ao fato posteriormente alegado pelo ex-presidente quanto à divulgação de sua imagem, negativamente, por grande parcela da mídia na construção da metonímia do Lula delinquente, ou do criminoso político como estereótipo vestido na figura do ex-presidente Lula, vejamos:

    […] de março de 2014 pra cá, são 25 capas na IstoÉ, criando a imagem de monstro do Lula. A revista Veja tem 19 capas e a Época 11 capas. As capas são apenas fechamento da matéria, porquê dentro é demonizando Lula. […]

    […] A Folha de São Paulo, neste mesmo período, teve 298 matérias contra o Lula, e apenas 40 favoráveis, tudo com informações ou da Polícia ou do Ministério Público, eles não se auto assumem, eles culpam alguém. O jornal O Globo, que é o mais amigo, tem 530 matérias negativas contra o Lula e 8 favoráveis. O Estadão, que é mais amigo ainda, tem 318 matérias contrárias e 2 favoráveis. […]

    […] só o Jornal Nacional foram 18 horas e 15 minutos nos últimos 12 meses […]

    Para que se faça uma comparação, fizemos um levantamento do valor da publicidade em cada um destes veículos de comunicação mencionados pelo ex-presidente Lula, e os custos que adviriam da utilização dos mesmos espaços em forma de publicidade paga para a difusão de algum produto.

    Veja – Claramente não existe forma, pelo menos oficial, de se ter uma publicidade em uma primeira capa da Veja, já que ali reúnem-se as chamadas para o conteúdo da revista, sendo o destaque. Tomamos então o preço-base para a segunda capa+página 3, desconsiderando ainda que cada notícia tenha local indeterminado com duas páginas falando sobre o ex-presidente Lula. Neste cálculo, muito abaixo do que seria, pois as matérias são bem mais extensas, gastar-se-ia com a mesma publicidade para promover um produto, criando um ideal popular sobre ele, o valor de 2 milhões por edição, que perfaria um total, segundo o interrogatório de Lula, somando-se as suas aparições negativas na Veja de uma bagatela de R$ 38 milhões. Sinteticamente, para que um produto fosse vinculado a um valor, como Lula está sendo vinculado à corrupção, gastar-se-ia, por baixo, um valor de 38 milhões somente neste veículo de comunicação. Não se considerou no presente cálculo toda a repercussão nos produtos vinculados, como as mídias digitais e a divulgação e reprodução da capa das edições em outros veículos, bem como repercussões decorrentes.

    Época – Com os mesmos critérios utilizado na revista Veja (2ª Capa + página 3 somado a duas páginas indeterminadas) chegamos ao valor, neste veículo, de R$ 784 mil por edição, em um total, neste período criticado pelo ex-presidente de R$ 8 milhões e 600 mil reais. Da mesma forma este seria o valor gasto por um produto para que sua imagem fosse vinculada a uma determinada qualidade, mas neste caso a utilização, ressalte-se, tem sido feita na construção do Lula conceitual, o Lula corrupto e criminoso.

    IstoÉ – Ainda seguindo os critérios anteriores (2ª capa + página 3 somado a 2 páginas indeterminadas no miolo da revista) chegamos ao valor por edição de R$ 1 milhão e 60 mil, sendo que, na frequência apresentada por Lula de sua aparição, negativamente nesta revista, nos levaria ao valor de R$ 26 milhões e 500 mil reais.

    Folha de São Paulo – Como não foi feito aqui o levantamento do local onde apareceram as notícias negativas de Lula neste veículo, utilizou-se um valor médio de publicação em 4 colunas (26 cm). Dentro dos critérios que aqui foram trabalhados, optou-se por desconsiderar uma publicação negativa para cada uma das positivas alegadas por Lula, desta feita, para o presente cálculo utilizamos 298 negativas subtraídas de 40 positivas, logo o valor base da publicidade foi feito em 258 publicações. Considerando-se, no formato médio, um valor de R$ 95 mil, o valor chega a R$ 24 milhões e 500 mil reais.

    Jornal Estadão – Com o mesmo cálculo utilizado para o jornal Folha de São Paulo, (4 colunas, 27 cm, na média entre dias úteis e domingos), teríamos o valor por edição de R$ 150 mil reais, somando-se a quantidade negativa (já deduzida das positivas), teríamos o valor de R$ 47 milhões.

    Jornal O Globo – Contanto, conforme interrogatório de Lula, com 530 matérias negativas e 8 positivas, calculou-se para este fim a publicidade negativa, do Lula conceitual, como 522 espaços de 1/4 de página, no valor, por publicação de R$ 80 mil reais, perfazendo um total de R$ 39 milhões de reais em publicidade.

    Tempo no horário nobre da TV Globo, Jornal Nacional – Neste caso consideramos o valor da publicidade de 30 s no intervalo do JN custando em média R$ 710 mil reais. Neste caso, considerando-se o tempo de propaganda negativa alegado por Lula de 18 horas e 15 minutos teria que se gastar, para publicidade no mesmo horário um valor de absurdos R$ 1 bilhão, 533 milhões e 600 mil reais!

    Claro que não se considerou aqui todos os valores para a mídia agregada, veículos ligados a estes que reproduzem o conteúdo eletronicamente, a difusão em redes sociais, malas diretas de e-mail, listas de leituras, reprodução em blogs, e diversos outros veículos. Fica nítida a propaganda utilizada para criar uma figura conceitual do ex-presidente Lula nos veículos de comunicação mais tradicionais no Brasil, e uma utilização do poder econômico para a difusão deste conceito que, em muitas vezes, são tomados por verdade insofismável por grande parte da população, com a construção midiática desta realidade.

    Para se ter uma ideia, para se fazer a mesma propaganda de um produto, ligando-o, por exemplo, a uma qualidade, seria necessário o dispêndio de um montante aproximado de R$ 1 bilhão 720 milhões de reais, um quantitativo absurdamente alto, e que certamente traria sucesso na difusão da imagem de qualquer marca, por mais distante de qualidades reais que ela tivesse. Se diluído o valor ao largo de 12 meses, 365 dias, teríamos uma verba publicitária de 4 milhões e 700 mil reais por dia para difundir um conceito ou uma ideia.

    Há, como se pode perceber, uma nítida propagação de um conceito metonímico da figura política do ex-presidente Lula como um criminoso, como um estereótipo social, um Lula conceitual que vai solidificando-se na mente e no imaginário popular como a figura de um criminoso que acabou com o Brasil, que destruiu a República, a figura de um criminoso que, não raras vezes é reforçada e confundida com outras estereotipações como a do comunista, do “bolivariano” (mesmo que eu não entenda como isso pode ser pejorativo) e outros adjetivos pejorativos da mesma monta.

    A criação desta realidade se torna clara como construção social de culpa, e não se fala aqui ainda, na indesejável influência que esta construção pode trazer endoprocessualmente, já que juízes e demais sujeitos processuais também estão sujeitos, em maior ou menor grau, a esta opinião divulgada nos meios de comunicação como sendo a opinião pública, ou como a convenção de uma verdade incontestável.

    Este fenômeno de criação de uma imagem por um conglomerado midiático-econômico nos faz refletir mais uma vez sobre a necessidade de instrumentos para uma democratização dos meios de comunicação no Brasil, e a redução deletéria da influência que traz um grupo restritíssimo dos barões da mídia por estas bandas. Repensar a comunicação social como fonte de informação e não de deturpação da realidade é essencial para o fortalecimento da nossa combalida democracia, e é também a demonstração de mais um aspecto que vem ruindo em nosso atual Brasil, juntamente como outras instituições públicas e privadas, denotando um tipo também de corrupção ligada a deturpação da função da comunicação social pensada na Constituição de 1988, um caminho ainda longo que deveremos trilhar, e mais uma reforma que devemos enfrentar para a consolidação de nosso sonho constitucional de uma verdadeira democracia.

    Enquanto isso, devemos pensar buscando múltiplas fontes de informação, e nunca aceitando a realidade editada, fragmentada e selecionada, independentemente de qual grupo a divulgue, a capacidade de criticar e o espírito da curiosidade pode fazer também uma verdadeira revolução do conhecimento dentro de cada um de nós. Isso por si só pode ser o início da libertação dos domínios cognitivos no qual vivemos presos no Brasil e este esclarecimento pode trazer consigo, enfim, o fortalecimento da democracia que tanto desejamos para o nosso país.

    Enio Walcácer é Mestre em Prestação Jurisdicional pela Universidade Federal do Tocantins – UFT. Especialista em Ciências Criminais e em Direito Administrativo pela UFT. Graduado em Direito e Comunicação Social pela UFT.

    [i] PINHO, J. B., Propaganda Institucional: usos e funções da propaganda em relações públicas. São Paulo: Summus, 1990. p. 138-140.

    [ii] DEFLEUR, Melvin L. BALL-ROKEACH, Sandra. Teorias da Comunicação em Massa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1993. p. 281-284.

    [iii] Kurt e Glaydys Lang fizeram minunciosa comparação da descrição de um acontecimento da televisão com o fato real como ocorreu. O tema foi a parada de MacArthur em Chicago em 1952. O General Douglas MacArthur, um dos grandes heróis norte-americanos da Segunda Guerra Mundial, regressava afinal à pátria. Ele comandara as forças terrestres na guerra contra o Japão e permanecera naquele país após o conflito para administrar a ocupação norte-americana. Quando irrompeu a Guerra da Coréia, foi posto à testa da operação militar. Finalmente, chegou a hora de regressar aos Estados Unidos. Após seus extraordinários serviços à nação, era cabível homenageá-lo, e muitas comunidades assim o fizeram. Chicago, por exemplo, respeitou o chamado Dia MacArthur, completando-o com uma parada em homenagem ao general. (DEFLEUR, idem. p. 281)

    [iv] Idem. P. 281

    [v] Idem. Ibdem.

    [vi] LIPPMANN, Walter. Opinião Púbica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/reflexoes-sobre-a-construcao-do-lula-conceitual-na-midia-tradicional-brasileira/458932073

    1 Comentário

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    Armpit Lover
    7 anos atrás

    Este artigo é, em si próprio, a exata medida da manipulação da mídia.

    Ora senão vejamos: foi-nos apresentados fragmentos de textos criticando, condenando ou como queiram chamar, o Lula, pelo Globo, Época, Veja, IstoÉ, etc.

    Porém, não foi mostrada nenhuma reportagem, sequer fragmento destas, onde uma mídia voltada para a esquerda, mais precisamente ao PT,mesmo por ter sido por este financiada ao longo de anos com dinheiro público, e que faz, por diversas vezes, uso de matérias divulgadas pela Agência PT de Notícias.

    Não aparece nenhum texto sensacionalista de Justificando, Carta Capital, DCM, Blog da Cidadania, Brasil 247, etc.

    Como vemos, para indiretamente atacar a chamada "mídia de direita" favorecendo Lula, faz uso de um texto que se autodenomina reflexivo, mas que ignora a outra face da moeda, onde uma mídia financiada pelo então governo petista, esforça-se para absolvê-lo até mesmo de suas próprias palavras. continuar lendo