Reforma política

A sessão ordinária desta quinta-feira, 8, será transformada a partir das 16 horas em Fórum de Debates para que o presidente da Comissão Especial da Reforma Política do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, apresente a proposta de reforma política elaborada pela entidade. A iniciativa da realização do fórum é dos deputados Mauro Rubem, Karlos Cabral (ambos do PT) e Talles Barreto (PTB) com o apoio do presidente da Casa, Helder Valin (PSDB). Na ocasião, o presidente da Comissão Especial da Reforma Política do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), César Britto, apresentará aos deputados proposta na defesa de uma reforma política abrangente que atenda aos anseios da sociedade. Segundo o presidente da comissão especial, diante dos clamores do cidadão em manifestações de rua dos últimos meses, cabe às instituições democráticas apresentarem saídas que atendam às expectativas apontadas pela sociedade civil organizada. A Ordem dos Advogados do Brasil apresentou propostas de Reforma Política e deseja debater com os deputados goianos e toda a sociedade interessada em uma reforma política eficaz e que atenda os anseios da população, assim como estamos fazendo em todo o território nacional, destacou o membro da OAB. De acordo com o deputado Mauro Rubem, o Brasil precisa enfrentar mudanças importantes no campo da política, que foram ressaltadas durante as manifestações que tomaram as ruas das principais cidades do Brasil. Sendo assim, o parlamentar destacou a necessidade do Partido dos Trabalhadores promover a reforma política, a tributária, a agrária e a democratização dos meios de comunicação. Temos a obrigação de fazer uma política para garantir aos pobres melhores condições de vida. É natural um país passar por processo de mudança, visando o progresso e a transformação, assegurou. Nessa perspectiva, o parlamentar ressaltou a importância de um sistema político mais democrático, que represente melhor todos os segmentos da sociedade e ajude o país a ultrapassar os entraves do desenvolvimento social e econômico. Temos a convicção de que é possível e necessário avançar. Por isso, elegemos como prioritários o financiamento público exclusivo de campanhas, o aumento da participação popular e a maior participação das mulheres na vida pública. No entanto, é preciso retirar a elite que controla a política no país e ainda lutar por uma maior democratização da comunicação, por uma melhor liberdade de expressão e de imprensa, reestudando as concessões de canal aberto em televisão, finalizou o petista.