Religiosos querem conservadores e punitivistas no STF e PGR
A Frente Parlamentar Evangélica da Câmara dos Deputados, na onda religiosa que ganhou corpo na última eleição, anunciou que pretende usar da sua influência para a indicação de ministros do Supremo Tribunal Federal e do próximo procurador-geral da República, uma vez que Raquel Dodge deixará o cargo em setembro.
Em relação ao nome que substituirá Raquel Dodge na PGR, a bancada anuncia que vai indicar Guilherme Schelb, evangélico, procurador regional em Brasília e hoje o integrante do MPF considerado com mais interlocução com o segmento.
A discussão dos evangélicos surgiu durante um culto recente da Frente dentro Câmara dos Deputados, na semana passada, ocasião em que se discutiu a votação no STF que poderá criminalizar a homofobia. A maioria das lideranças evangélicas do país são contrárias. Além disso, o grupo critica as decisões da Suprema Corte que deram permissão para o aborto de anencéfalos, em 2013, e a autorização da união homoafetiva, em 2011.
São três movimentos paralelos na mesma direção: a tentativa de emplacar conservadores punitivistas na PGR e no STF e a produção insistente de notícias sobre pedidos de impeachment de atuais ministros do Supremo.
A preocupação da ala contrária a um punitivista na PGR chega a tal ponto que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pode só colocar em votação a Reforma da Previdência depois que o Planalto definir ...
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