Representante muçulmano apresenta posicionamento do islamismo em relação ao aborto
Segundo ele, até 42 dias de gestação, o aborto é possível caso tenha ocorrido estupro ou violência sexual e, a partir de quatro meses, o procedimento é aceito somente se a vida da mãe estiver em perigo. O expositor explicou que, nos países islâmicos, depois do quarto mês de gravidez, o aborto não é autorizado e, caso ocorra qualquer procedimento para a retirada do feto sem a vontade da mulher, “o tribunal manda prender o responsável, aplica uma pena e o obriga a pagar uma indenização elevada”.
“A vida do feto, como a vida humana em geral, é sagrada e como tal deve ser mantida e protegida tanto quanto o possível”, destacou Mohsin Ben Moussa. De acordo com ele, a jurisprudência mulçumana permite à mulher grávida, que teme pela saúde do feto, não jejuar durante um dos mais famosos pilares do islã, o Ramadã (mês de jejum para os mulçumanos).
EC/EH
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