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17 de Junho de 2024
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    Resumo de notícias desta sexta-feira

    Bento Rodrigues

    O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o ministro da Integração, Gilberto Occhi, informaram na noite desta quinta-feira que irão, nesta sexta, para o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas. No local, uma barragem da mineradora Samarco rompeu provocando o alagamento da cidade. Até as 21h desta quinta, uma morte foi confirmada e não havia números oficiais de desaparecidos e feridos. Por meio de nota, a Casa Civil a Presidência da República afirmou que o ministro da pasta, Jaques Wagner, entrou em contato com o governo de Minas e informou a presidente Dilma Rousseff sobre a tragédia. “[Dilma] imediatamente conversou com o governador Fernando Pimentel e colocou o governo federal à disposição do estado de Minas Gerais para atuação no local. O ministro da Integração, Gilberto Occhi, irá para a região amanhã cedo", diz o comunicado. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) publicou em sua página oficial no Facebook uma mensagem lamentando o ocorrido. “Com imensa tristeza recebi as informações sobre a tragédia que atingiu os moradores de Mariana. Manifesto minha solidariedade e meu sincero pesar às famílias atingidas, em especial à população do distrito de Bento Rodrigues. Contamos que o poder público possa dar o atendimento necessário.” (Rádio Itatiaia)

    Bento Rodrigues I

    Os seis mil moradores da cidade de Barra longa, na região de Mariana, pedem socorro às autoridades. O analista contábil Leonardo de Freitas, 37 anos, que mora no município, entrou em contato com a redação da Itatiaia nesta sexta-feira para informar que a lama das duas barragens rompidas na tarde dessa quinta-feira (5) chegou à cidade, que a 60 km do local do rompimento. “Ajudem, por favor. Água e lama subindo neste momento, pois a água está muito próxima do reservatório da Copasa", disse o analista. Conforme relato dele, todas as propriedades rurais próximas à margem do rio que passa pela cidade foram atingidas. “O que está claro é que a lama continua subindo, por enquanto. Diversos entulhos e objetos descendo”, conta. (Rádio Itatiaia)

    Unaí

    O fazendeiro e ex-prefeito de Unaí (MG) Antério Mânica foi condenado a uma pena de 99 anos, 11 meses e quatro dias de prisão por ser um dos mandantes dos homicídios dos três fiscais do Trabalho e de um motorista no crime que ficou conhecido Chacina de Unaí. A sentença foi proferida pelo juiz Murilo Fernandes na noite desta quinta-feira. O julgamento ocorreu na sede da Justiça Federal, em Belo Horizonte (MG). Mânica poderá recerrer em liberdade. Em 28 de janeiro de 2004, os auditores fiscais do Trabalho Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira foram executados a tiros, enquanto se preparavam para uma fiscalização em fazendas de feijão da zona rural da cidade, suspeitas de contratarem trabalhadores irregularmente. Na semana passada, a Justiça condenou o fazendeiro Norberto Mânica, irmão de Antério Mânica, também acusado de ser mandante do crime, e o empresário José Alberto de Castro, apontado como intermediário, pela chacina. Norberto Mânica foi condenado a pena de 98 anos, 6 meses e 24 dias de prisão e Castro a 96 anos, 5 meses e 22 dias. Ambos poderão recorrer em liberdade. Antério foi eleito prefeito de Unaí em 2004 e 2008. Durante este período tinha direito a julgamento em foro especial e, por esse motivo, seu processo tramitou em separado ao dos outros acusados. (Rádio Itatiaia)

    Sul de Minas

    Foi preso na noite de quarta-feira (4), um terceiro suspeito, que não havia sido até então citado pela Polícia Civil no caso da jovem de 21 anos, Larissa Gonçalves, que foi sequestrada e assassinada brutalmente na cidade de Extrema, no Sul de Minas. Wellington Luiz Freire Cordeiro, 31 anos, está temporariamente detido no presídio de Pouso Alegre, juntamente com o modelo e namorado da vítima, Lucas Rodrigo Gamero, 21, e o empresário José Roberto Freire, 35 anos. No momento, a Polícia Civil investiga se realmente houve a participação de Wellington e Luccas no crime. José Roberto chegou a confessar que teria contratado uma pessoa para executar Larissa pelo valor de R$ 1.000, e revelou um suposto relacionamento com o modelo, que teria sido descoberto pela vítima, o que motivou o crime. Os investigadores também procuram por "Henrique" e a mulher que supostamente teria sequestrado a universitária. Wellington não mora na cidade onde ocorreu o crime, mas esteve no local na mesma data durante a noite, além de manter contato com José Roberto durante o dia. Ele foi detido para esclarecer esses detalhes. Duas testemunhas, a mãe e tia do terceiro suspeito, serão ouvidas ainda nesta quinta-feira. (Hoje em Dia)

    Depósitos judiciais

    O ministro Teori Zavascki, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5353, que discute a constitucionalidade do uso de depósitos judiciais de terceiros no custeio de despesas públicas, determinou ontem a manutenção dos valores dos depósitos judiciais nos cofres do Estado de Minas Gerais após o Banco do Brasil (BB) ter redirecionado os recursos para outra conta, baseando-se em decisão cautelar, proferida também por Zavascki na última quinta-feira. Na prática, o magistrado determinou o imediato repasse ao Governo de Minas da parcela de R$ 2,8 bilhões que o Banco do Brasil havia bloqueado. O ministro esclareceu que sua decisão cautelar que suspendeu os efeitos da Lei Estadual 21720/2015, que autoriza os Estados a utilizarem os depósitos judiciais, vale apenas para decisões futuras, e não invalida ações já tomadas ou efeitos já produzidos. De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), já foram depositados R$ 4,8 bilhões, sendo R$ 2 bilhões em setembro, e a parcela agora liberada de R$ 2,8 bilhões, que havia sido depositada e posteriormente bloqueada. No total, o governo do Estado espera utilizar R$ 7,4 bilhões em depósitos judiciais neste ano. A SEF afirma que são R$ 5,9 bilhões de depósitos judiciais de terceiros e R$ 1,5 bilhão de causas em que o Estado é parte. (Hoje em Dia)

    Joaquim Levy

    O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quinta-feira (5) que a economia do Brasil começará a reagir quando a questão fiscal estiver resolvida. “Se você acerta o fiscal e põe ordem na casa, a economia do Brasil responde”. Com base em outas experiências, segundo Levy, essa reação poderá ocorrer em seis meses. “O prazo depende de quando a gente vai resolver a questão fiscal. Depois da questão fiscal, quando se olha para outras experiências, dá dois trimestres e você já consegue ver o resultado”. O ministro disse ainda que o superávit primário para 2016 “é uma perspectiva necessária e viável, mas que exigirá decisão da sociedade e dos representantes da sociedade [Congresso] tanto para votar o Orçamento” quanto nas escolhas dos gastos e das receitas, afirmou ao falar com a imprensa após participar do seminário Uma Agenda Positiva para o Brasil, na tarde desta quinta-feira na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). (O Tempo)

    Cunha

    O deputado Fausto Pinato (PRB-SP) foi confirmado nesta quinta como o relator no Conselho de Ética do processo de cassação contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Pinato afirmou que deve aceitar a denúncia contra o peemedebista – afastando a possibilidade regimental de arquivamento prévio – e que Cunha será julgado como qualquer um dos outros deputados. “O senhor Eduardo Cunha vai ser julgado como um deputado comum, não como presidente da Câmara. A partir deste momento eu me torno um juiz. E, como um juiz, tenho que ter imparcialidade e julgar conforme as provas dos autos”, afirmou. O arquivamento sumário da representação contra Cunha é o objetivo principal dos aliados do peemedebista. Mesmo que o relator não o faça, a decisão é do colegiado do conselho, composto por 21 membros titulares. (O Tempo)

    Lava Jato

    A acareação entre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o lobista e operador Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, durou cerca de 10 horas. Os dois estiveram frente a frente nesta quinta-feira (6), na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para esclarecer divergências nos depoimentos que prestaram nos respectivos acordos de delação premiada. Os advogados de Baiano e Costa disseram que os dois delatores têm divergências nos depoimentos. No entanto, eles não confirmaram quais foram os pontos de discordância entre eles. O advogado Sérgio Riera, que defende Baiano, garantiu que o cliente fala a verdade. "Nas duas acareações que foram feitas hoje, Fernando Soares confirmou todo o teor dos depoimentos prestados anteriormente. Infelizmente, eu não posso adiantar o conteúdo, diante do sigilo dos termos [da delação]. O que eu posso confirmar é que ele confirmou o depoimento anterior", disse. Riera diz que está confiante de que, apesar das diferenças, não haverá prejuízos para Baiano no acordo de delação. A mesma posição foi mantida pelo advogado de Costa, João Mestieri. "Eu estou absolutamente convicto de que ele está dizendo a verdade. Ele foi o pioneiro nessa questão [ da delação], em todos os seus quase 160 depoimentos foram confirmados e todos foram verdadeiros", afirmou. Paulo Roberto e Fernando Baiano são investigados na Lava Jato e, além de serem réus em processos originados na operação, também já foram condenados em ações penais por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-diretor da Petrobras cumpre prisão em regime semiaberto diferenciado, no Rio de Janeiro. Já o lobista está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. (G1)

    Combustível

    A BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, informou, em nota, que a greve dos petroleiros não afetou, até o momento, a rotina de comercialização e distribuição de derivados do petróleo (combustível) para todo o Brasil. Até o início da tarde, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes também não registrou problemas causados pela greve. Já o presidente do Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias (Sindipetro), Simão Zanardi, prevê falta de combustível na semana que vem caso a paralisação continue. "As refinarias param por exaustão. Lá pelo sétimo, oitavo dia, as pessoas que estão trabalhando começam a sair, e aí para", disse."Os níveis de petróleo estão baixando e, nesse momento, as refinarias começam a perder estoque", acrescentou Zanardi, durante protesto ontem (5) de trabalhadores em greve em uma das entradas da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou na quarta-feira (4) que faz acompanhamento permanente do mercado de combustíveis e não identificou falta de abastecimento por causa da greve dos petroleiros. A ANP disse que “se houver desabastecimento, estudará as medidas a serem tomadas”. Por meio da assessoria de imprensa, a Petrobras descartou hoje desabastecimento no Rio de Janeiro na semana que vem. (Agência Brasil)

    Semáforos

    A BHTrans informou que, a partir desta sexta-feira (6), começam a operar em Belo Horizonte nove novos locais de fiscalização eletrônica de invasão de faixa exclusiva para ônibus e três de detector de avanço de semáforo. Para que os motoristas estejam cientes das mudanças, algumas faixas de pano com informações sobre início do funcionamento dos equipamentos foram colocadas nos locais. Para mais informações, motoristas e pedestres podem acessar o site da BHTrans. Com as mudanças, o município tem agora 34 equipamentos do tipo “Detector de Invasão de Faixa” e 115 do tipo “Detector de Avanço de Semáforo”. Estes equipamentos são importantes para melhoria nas condições de segurança na circulação e mobilidade das vias da capital. A BHTrans escolhe os locais de implantação dos detectores de avanço do sinal vermelho de acordo com estudos técnicos que identificam locais com maior fluxo de pedestres e potencial para ocorrência de acidentes. Os novos equipamentos entram em operação nos locais listados aqui. (Hoje em Dia)

    Chuva

    A chuva registrada no mês de outubro deste ano correspondeu a apenas 54% da média histórica para o período em Belo Horizonte e região metropolitana. Historicamente, neste mês, chove 123,1 milímetros e neste ano choveu apenas 67,5 milímetros no período. As chuvas também costumam se estender por 11 dias, porém em 2015 choveu apenas quatro dias, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com isso, os índices pluviométricos dos reservatórios ficaram também abaixo da média. O metereologista Luiz Ladeia, do Inmet, explicou que a baixa se deve a este ano termos enfrentado o El Niño - fenômeno climático em que há um aquecimento excessivo do oceano pacífico provocando chuvas intensas na região Sul do Brasil e trazendo uma massa de ar quente e seca que se estende até o Sudeste do país. Comumente sem o fenômeno essa massa chega com mais intensidade somente até o Nordeste do país. “Uma massa de ar quente e seca ficou atuando constantemente sobre a capital e a região metropolitana trazendo muito calor e reduzindo a probabilidade de chuva. O que pudemos observar neste ano foram temperaturas muito altas, inclusive um recorde histórico”, destaca Ladeia. No último dia 16 de outubro, Belo Horizonte chegou a registrar 37,4ºC, temperatura mais alta da história da cidade, desde que começaram as medições pelo Inmet em 1910. No mesmo dia do recorde de temperatura, o Sistema Paraopeba, que abastece parte de Belo Horizonte e da região metropolitana, atingiu um nível muito baixo, atuando com apenas 24% de sua capacidade. O reservatório que estava em situação mais crítica era o Serra Azul, com 8,2% do total. (O Tempo)

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/resumo-de-noticias-desta-sexta-feira/252622119

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