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5 de Maio de 2024
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    Revendedores de GLP reivindicam apoio na luta contra mercado informal

    Atuam no Estado de São Paulo quase 20 mil revendedores de gás regularizados. Outros 20 mil estariam rodando ilegalmente pelas ruas da periferia da capital paulista e municípios do interior, segundo informações de diretores do Singasesp, o sindicato que representa os revendedores de gás no Estado. Esse sindicato, na figura de seu futuro presidente Ricardo Constâncio, e mais os representantes de setores envolvidos no combate à clandestinidade na venda de GLP (gás liquefeito de petróleo ou gás de cozinha), reuniram-se nesta quinta-feira, 7/7, para debater este problema e outros que inviabilizam o trabalho da categoria.

    "Os revendedores ilegais, além de prejudicarem os regulares, representam perigo para os consumidores; não se sabe quem está entrando em sua casa", alertou Constâncio. Ele apresentou, num breve relato, as regras às quais os revendedores devem estar atentos para receber o alvará e a concessão para atuar regularmente, e não correrem o risco de terem seus carros multados. "Devem estar com a identificação do revendedor, ou seja, nome, telefone e uniforme", observou.

    Segundo ele, as multas, tanto em âmbito municipal como as aplicadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) ou estadual "R$ 14 mil, R$ 20 mil e R$ 85 reais" inviabilizam os pequenos revendedores. "Muitos têm três ou quatro carros", contou. Constâncio foi porta-foz também de mais uma reivindicação da categoria: a de isenção do rodízio municipal para transporte de produtos perigosos. Todas essas reivindicações foram apresentadas aos assessores do deputado Campos Machado (PTB), a quem coube a iniciativa desse encontro.

    IPEM

    Para Oswaldo Ferreira, diretor do Departamento de Metrologia e Qualidade do Instituto de Pesos e Medidas (IPEM), a reformulação de algumas legislações, de fato, pode minimizar o comércio clandestino de GLP, "que é irregular e recorrente". Ele destacou que uma lei não é estática e deve se adequar às situações da realidade. Citou leis e portarias que regulamentam o transporte de produtos considerados perigosos e esclareceu que o IPEM tem limites. "Não pode, por exemplo, parar um veículo nas ruas ou nas rodovias; o instituto só fiscaliza e faz a certificação do produto".

    Os representantes do Corpo de Bombeiros, cel. Humberto Shiratoni e capitão Ostrosk, acentuaram o compromisso dessa corporação de atender às demandas da sociedade, em conformidade com as normas técnicas apregoadas pelo Estado brasileiro. Ostrosk afirmou que o mercado GLP encontra-se em franca expansão e que a regularização para revendedores com até 60 botijões é relativamente simples. "Observa-se o quesito segurança, antes da vistoria do Corpo de Bombeiros", explicou. Ele lembrou ainda que são raros os casos de incidência envolvendo GLP, devidos às normas de segurança.

    O delegado Edson Santi, da Divisão de Crimes contra o Consumidor, relatou dois casos envolvendo GLP, no bairro de Santana, na capital paulista. No primeiro, o motorista transportava 15 botijões sem bandeira e estava sem licença; no segundo, referia-se ao proprietário. "Mas nossa meta é surpreender, flagrar aquele que está agindo ilegalmente e para isso precisamos da ajuda de vocês; vamos trabalhar em conjunto" , apelou.

    Francisco Morales, delegado assistente do Departamento de Capturas, esclareceu que sua delegacia é responsável por investigar produtos contrabandeados, mas que não tem competência para licenciar um produto. "Nosso papel é coibir o que é crime e nesse sentido fizemos inserções; no caso do GLP, atuamos junto à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), fazendo flagrantes e responsabilizando autores".













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