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16 de Junho de 2024
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    Rotta alerta sobre reajuste tarifário da energia elétrica

    Mesmo diante das constantes falhas no sistema, o consumidor amazonense terá de desembolsar um pouco mais para pagar as contas de energia elétrica, a partir do próximo dia 1º de novembro. É que nesta data entra em vigor o reajuste tarifário anual de energia elétrica no Amazonas, cujo índice deve ser definido até o dia 31 deste mês pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    Para tentar alertar os consumidores sobre esse possível reajuste, o qual considera injusto e abusivo, o deputado Marcos Rotta (PMDB) afirmou que o Governo do Estado busca alternativas junto ao governo federal. “O governador Omar Aziz, em visita ao presidente Lula, aproveitou o momento para pedir que alguma providência fosse tomada em relação aos constantes apagões em todo o Estado. Sabemos que o reajuste está no contrato, mas não dá para pagar caro por um serviço falho e ineficiente”, afirmou Rotta.

    Na avaliação do parlamentar, a presença do ministro das Minas e Energia, Márcio Zimmerman, em Manaus, pode trazer benefícios para o Estado. “Acredito que o representante do Executivo federal vai buscar soluções para que o sofrimento dos amazonenses seja, ao menos, minimizado. Isso tudo graças ao pedido de governador reeleito Omar Aziz e dos senadores eleitos Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB)”, acrescentou. A discussão em torno da questão energética do Estado tomou proporções maiores ao receber apartes dos deputados presentes no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas.

    Os deputados Conceição Sampaio (PP), Carlos Alberto (PMN) e Eron Bezerra (PCdoB) corroboraram com as afirmações de Rotta e destacaram a importância da nova parceria dos governos estadual e federal.

    Reajuste

    A Amazonas Energia já enviou os estudos sobre o processo de reajuste tarifário anual 2010 à Aneel, os quais costumam seguir o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Mas diferente da revisão tarifária que acontece de quatro em quatro anos e depende de um estudo aprofundado, o reajuste da tarifa é feito a cada ano com base na inflação. O IGP-M acumulado desse ano indicou uma inflação de 5,85%.

    Os porcentuais de reajuste das distribuidoras refletem, dentre outros fatores, o aumento das despesas das empresas com compra de energia e a variação do IGP-M, índice utilizado para mensurar a inflação no período. O reajuste tarifário anual está previsto nos contratos de concessão das distribuidoras de energia elétrica.

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