Rotta cobra Serafim sobre o desserviço da Citeluz
A má prestação de serviço pela Citeluz levou o deputado Marcos Rotta (PMDB) a apelar ao prefeito Serafim Corrêa (PSB), no plenário da Assembléia Legislativa, no sentido de que cobre um posicionamento da empresa, que, segundo ele, todos os meses recebe aproximadamente R$ 2 milhões da Prefeitura Municipal de Manaus para iluminar a cidade. No entanto, a cidade está às escuras, vivendo constantes apagões em várias áreas e logradouros, disse o deputado, lembrando que não se pode separar a falta de iluminação pública da questão da segurança pública. Uma coisa está ligada à outra, observou. Marcos Rotta, que é presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa, disse que diariamente recebe uma avalanche de reclamações de consumidores que estão insatisfeitos com o serviço prestado pela Citeluz. Segundo ele, são empresários, comerciantes, trabalhadores, estudantes, donas-de-casa -- centro da cidade e dos bairros periféricos --, que estão sem entender o motivo das constantes faltas de energia. As principais vias, a exemplo da Estrada do Turismo, estão às escuras, assim como vários bairros e o centro, denunciou. Rotta disse que muitos consumidores reclamam que são obrigados a fazer o serviço da empresa, que é de verificar o número e a série do poste de iluminação, quando ligam pedindo um serviço. Já se paga pelo serviço e ainda tem de colaborar na execução e muitas vezes fica dias e até meses esperando que o serviço seja feito, quando é feito, contou. Outro ponto levantado pelo deputado foi quanto à chegada da empresa em Manaus, ainda na administração do ex-prefeito Alfredo Nascimento. Segundo Rotta, a Citeluz surgiu de forma duvidosa, porque não possuía inscrição na Junta Comercial do Amazonas (Jucea), nem escritório de representação e muito menos telefone para contato. Mesmo assim, conseguiu renovar contrato na administração do prefeito Serafim Corrêa que, inicialmente, era contrário e findou cedendo, firmando contrato entre a prefeitura e a empresa, informou. Rotta revelou já ter entrado com uma ação na Justiça, pedindo a suspensão da taxa de iluminação cobrada pela empresa aos consumidores (na conta de luz) que depois virou Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip). Segundo Rotta, a cobrança é considerada abusiva porque a empresa está cobrando por um serviço que não faz. Com relação a essa cobrança, ele informou que está fazendo requerimento à Prefeitura de Manaus, solicitando que seja levantado o valor arrecadado de Cosip.
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