Saiba como se prevenir do vírus da gripe H1N1
Coluna do NAS
O surto precoce da gripe H1N1 em 2016 levou a uma corrida às clínicas de vacinação. Notícias de óbitos pela doença geraram um pânico que prejudicou uma análise racional do seu risco real à luz de todas as medidas de prevenção cabíveis. A vacina é, de fato, uma conduta recomendada, pois confere imunidade contra a gripe, com eficácia que varia dos 60% aos 90%, mas não se deve subestimar a importância de hábitos simples, que também são uma arma segura contra a doença: lavar as mãos e friccionar álcool gel - o vírus fora do organismo tem um tempo de vida curto e tais medidas eliminarão os agentes que tenham alcançado as mãos através do contato com superfícies contaminadas; evitar levar as mãos aos olhos, nariz e boca - mesmo que o agente etiológico esteja nas mãos, não terá porta de entrada para o organismo-; evitar permanecer em locais com aglomerações e sem ventilação natural - essas condições favorecem a transmissão direta de secreções eliminadas de uma pessoa para outra-; usar lenços descartáveis, caso necessário, eliminando-os logo após o uso. Os vírus da gripe só têm duas formas de atingir as vias respiratórias: por contato direto com superfícies contaminadas ou por deposição, através do respingo de secreções.
A vacina já está disponível nas clínicas particulares e será aplicada na rede pública no final de abril. Ela é indicada, sobretudo, para o grupo de maior risco (idosos, gestantes, puérperas, crianças entre seis meses e cinco anos e portadores de doenças crônicas), pois nesses pacientes a doença tem maior possibilidade de evoluir de forma grave. Caso surjam sintomas da gripe (febre, dor no corpo, dor de garganta e tosse), não vá de imediato a um hospital, pois você pode não estar com a gripe e há uma grande concentração dos vírus nas salas de espera. Em caso de dúvida, consulte seu médico; ele avaliará a necessidade de prescrever medicamentos antivirais específicos.
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