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20 de Junho de 2024
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    SEF na imprensa

    SANTA CATARINA

    JORNAL - DIÁRIO CATARINENSE

    INFORME ECONÔMICO | ESTELA BENETTI

    O número

    14 milhões foi quase a marca da cifra liberada pela linha de crédito Badesc Emergencial, em 2011, para socorrer empresas atingidas pelas águas da enchente de setembro no Estado. O banco emprestou R$ 13,9 milhões em financiamentos para 46 empresas de 13 municípios. Segundo o presidente do Badesc, Nelson Santiago, a maioria das companhias buscou recursos para capital de giro, para retomar a produção e repor os estoques com rapidez.

    Agronegócio teme a crise

    O ritmo econômico da Ásia dependerá dos impactos da crise do Primeiro Mundo e, como o céu não é de brigadeiro, a expectativa é de que esse cenário vai afetar o agronegócio brasileiro. Este é o alerta da Síntese Agropecuária, da BM&FBovespa, publicada ontem. A preocupação é de que a China cresça menos do que a média dos últimos anos e, por isso, compre menos, especialmente soja, mas todas as commodities sofrerão com o provável recuo do gigante asiático, que venderá menos para os ricos. De 2001 a 2010, a China apresentou crescimento de 8,3% a 14,2% ao ano mas, para 2012, as projeções são de expansão do PIB de 7,5%.

    Para o agronegócio de SC, o cenário pode não ser tão nebuloso porque o milho e a soja ficarão mais baratos, o que reduz custos de produção, e os chineses poderão comprar mais carne do Estado em função das recentes aberturas de mercado. Segundo o presidente da Federação da Agricultura de SC (Faesc), José Zeferino Pedrozo, para o setor de carnes, apesar dos altos custos de produção e dos preços não terem evoluído dentro do esperado, 2011 foi bom para consolidar mercados internacionais e criar condições para bons resultados este ano.

    Incentivo à indústria

    O governo sinaliza mais um pacote de incentivos para aumentar as exportações da indústria. Pelo jeito, tudo indica que vai oferecer mais algumas medidas pontuais, de pouco impacto, a exemplo do que ocorreu com o Brasil Maior. Está claro que o país, pela sua extensão continental e por ser uma nação em desenvolvimento, com ampla oferta de matérias-primas, precisa investir seriamente na maior competitividade da sua indústria para gerar bons empregos, impulsionando os serviços e o comércio. Para isso, são necessárias medidas gerais de redução da carga tributária, do custo Brasil, melhoria da infraestrutura e do câmbio.

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    JORNAL - A NOTÍCIA

    LIVRE MERCADO | CLAUDIO LOETZ

    Prorrogado

    O governo estadual prorrogou, com mudanças, por meio do decreto 720/2011, o Programa de Revigoramento do Setor de Transporte Rodoviário de Cargas de Santa Catarina (Pró-Cargas) até o final do ano. A partir de agora, as empresas que exercem a atividade de transporte rodoviário de cargas somente terão direito ao crédito do ICMS quando as aquisições de materiais destinados para uso ou consumo (lubrificantes, aditivos, pneus, câmaras de ar e peças de reposição) forem feitas em Santa Catarina. Anteriormente, o crédito era previsto também nas operações interestaduais.

    Economia

    SANTA CATARINA

    500 novos carros zero por dia

    Aumento das vendas em SC foi de 6,8% em relação a 2010 e superou o do Brasil

    O crescimento na venda de veículos zero quilômetro no Estado foi maior do que o nacional em 2011. No período, 182,8 mil carros e comerciais leves, que engloba utilitários e caminhonetes, foram comercializados. Isso significa que a cada dia, 500 novos veículos ganharam as ruas de SC.

    A região Norte de Santa Catarina foi a única que teve queda (-0,8%). Em Joinville, dados do Detran apontam que o licenciamento de novos carros na frota caiu 7,6% em comparação com 2010.

    O desempenho foi considerado bom diante das dificuldades enfrentadas pela economia por causa da crise europeia, afirma André Andreazza, diretor-executivo da Federação dos Distribuidores (Fenabrave) em Santa Catarina. O total de vendas no Estado em 2011 foi 6,8% superior aos 171,1 mil veículos comercializados em 2010. No Brasil, a comparação revela crescimento de 2,9% com vendas fechando em 3,425 milhões.

    Para ele, a economia diversificada foi o principal fator que permitiu ao Estado obter números melhores do que o País. Mas, fica não há como negar que o setor foi afetado pela crise europeia.

    A previsão era terminar o ano com aumento de 9% nas vendas em Santa Catarina. A meta era cumprida com facilidade até o final do primeiro semestre, com expansão de 11,3%. Mas a situação mudou quando os países da zona do euro revelaram consideráveis déficits nas contas públicas.

    Os cálculos com a projeção de vendas para este ano ainda não foram concluídos, mas o diretor-executivo adianta que trabalha com um crescimento entre 7% e 8%. O motivo é a expectativa de que a situação melhore na zona do euro e as condições de financiamento sejam mantidas. Segundo a Fenabrave SC, 60% dos carros e comerciais leves vendidos em SC dependem de empréstimos.

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    JORNAL - O VALOR ECONOMICO

    Perda agrícola com seca soma quase R$ 1 bi no RS e em SC

    A estiagem provocada pelo fenômeno climático La Niña já provocou perdas agrícolas de cerca de R$ 500 milhões no Rio Grande do Sul e de R$ 400 milhões em Santa Catarina, conforme estimativas divulgadas ontem pelos governos estaduais. Nos dois Estados, as lavouras mais prejudicadas são milho e feijão. Ainda sem cálculos oficiais sobre perdas, o Paraná também vê as condições de suas plantações de grãos se deteriorarem com a falta de chuvas.

    No Brasil, os problemas causados pelo La Niña estão concentrados no Sul e também pairam sobre os campos de soja. As previsões meteorológicas atuais indicam que as demais regiões do país não deverão ser afetadas de forma significativa. Na América do Sul, até agora a Argentina é o país mais prejudicado, mas há perdas no Uruguai. Paraguai e Bolívia também estão atentos ao fenômeno. A respeitada revista alemã "Oil World", especializada em oleaginosas, já calculou que a produção de soja da América do Sul será 3% menor que a prevista inicialmente em decorrência do clima adverso.

    No Rio Grande do Sul, o governador em exercício, Beto Grill, afirmou ontem que vai estudar a possibilidade de baixar um decreto de situação de emergência em âmbito estadual, indicando os municípios atingidos pela seca. A Emater-RS promete divulgar hoje um levantamento com números mais detalhados sobre a quebra da safra de verão. No fim de dezembro, a entidade admitiu que pelo menos metade da área plantada de milho no Estado, que totaliza 1,2 milhão de hectares, já apresentava algum grau de "perdas irreversíveis" - em alguns casos, de até 40%.

    Até agora, a previsão da Emater-RS é de produtividade de 4,6 toneladas de milho por hectare e de uma safra total de 5,3 milhões de toneladas no Estado. Para o feijão, a estimativa é de colheita de 81,6 mil toneladas na 1ª safra, em 68,7 mil hectares.

    A soja está com o plantio das lavouras praticamente concluído e, por enquanto, não há previsão de quebra. Mas, na semana passada, a Emater-RS informou que a falta de umidade já está prejudicando o desenvolvimento das plantas. A produção estimada do grão nesta safra chega a 10,3 milhões de toneladas, em 4,1 milhões de hectares.

    Conforme Grill, 42 municípios gaúchos já decretaram situação de emergência e outros 24 enviaram notificações prévias à Defesa Civil do Estado. O governador em exercício estima que pelo menos mais 110 prefeituras seguirão esse rumo nos próximos dias e o recurso ao decreto estadual, sugerido a ele pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, pode acelerar trâmites como a liberação de ajuda federal para as regiões atingidas e também o acesso dos produtores ao seguro agrícola.

    Em Santa Catarina, onde a falta de chuvas já levou 44 municípios a decretar situação de emergência, o extremo-oeste, na fronteira com a Argentina, é o mais castigado. A região reúne municípios que tiveram quebra de até 50% na safra de milho. Segundo Airton Spies, secretário em exercício da Agricultura do Estado, as perdas podem se agravar se a previsão da meteorologia se confirmar e Santa Catarina voltar a receber apenas em março chuvas em volumes adequados para a recuperação dos mananciais hídricos e reservatórios de água. Se o quadro for confirmado, a Defesa Civil estima que 132 municípios decretarão situação de emergência até o fim do verão.

    As lavouras catarinense de milho são as mais castigadas, já que é época de floração da planta. Segundo relatório da Empresa de Pesquisa e Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a perda na produção do grão é estimada em 8,5% até o momento. A projeção inicial era de colheita de 3,84 milhões de toneladas, 6,4% mais que na safra 2010/11. Considerando o preço médio de dezembro do ano passado, o prejuízo ficará em R$ 129 milhões.

    Segundo Spies, a soja não foi tão castigada no Estado porque a cultura ainda não entrou em fase de floração. A estimativa da Epagri é de que as perdas mais significativas ocorram no extremo oeste, onde a quebra média da região ficará entre 10% e 15%. Santa Catarina estimava produzir 1,4 milhão de toneladas.

    A produção de feijão e leite também sofreu prejuízos com a seca. O relatório da Epagri avalia que a perda do grão até o momento é de 4% na média do Estado em relação ao volume inicialmente esperado, de 127,1 mil toneladas. No leite, o prejuízo é da ordem de 16%. A previsão de volume de produção para novembro e dezembro era de 165 milhões de litros.

    Segundo Spies, uma comitiva liderada pelo governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), deve visitar a região oeste na sexta-feira. Entre as medidas previstas está a aceleração na liberação de recursos do Proagro e convênio com as prefeituras para contratação de caminhões para o abastecimento humano nas cidades. O governo prevê também a liberação de financiamento, sementes e adubos para o plantio na safrinha, caso a chuva retorne antes de 15 de fevereiro.

    No Paraná, o La Niña, que se caracteriza pelo resfriamento da água na região equatorial do Oceano Pacífico, também já maltrata as lavouras. Depois do déficit hídrico de dezembro, as lavouras de soja e milho estão, em geral, em piores condições do que em meados de dezembro.

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    RÁDIO - UNOESC

    Primeira parcela do IPVA vence no dia 10 de janeiro

    Donos de veículos licenciados em Santa Catarina deverão ficar atentos porque no próximo dia 10 de janeiro vence a primeira parcela do IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) de 2012. O imposto pode ser pago em cota única até o último dia útil do mês relacionado ao número final da placa ou dividido em três parcelas sem juros, com vencimentos sempre no dia 10 de cada mês. De acordo com o gerente de Arrecadação da Secretaria da Fazenda, Nilson Rodolfo Scheidt, a guia de pagamento do IPVA, taxas, multas e seguro DPVAT pode ser obtida diretamente pela internet e paga nas agências bancárias conveniadas. "Após o pagamento e a compensação do valor pelo banco, o proprietário poderá ir até o Ciretran, órgão do Detran, da sua região e retirar o documento novo, sem ter que pagar mais nada", afirma Scheidt. Quem perder o prazo poderá efetuar o pagamento normalmente, mas haverá juro de 0,3% ao dia até 20% sobre o valor do imposto.

    Segundo cálculos da Secretaria da Fazenda, o IPVA de 2012 está em média 5,42% menor que o do ano anterior. O valor é estimado com base na tabelada Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que regula o preço de mercado dos automóveis, e está diretamente relacionado à valorização ou desvalorização do veículo. Mesmo com a tendência de redução do valor do imposto, a arrecadação do IPVA costuma registrar crescimento em função do aumento da frota no Estado, que atualmente está com 3,6 milhões de veículos. Em 2011, foram arrecadados quase R$ 1 bilhão com o IPVA. Metade desse valor foi repassadaaos municípios catarinenses de acordo com o local onde o veículo foi licenciado.

    Para gerar a guia de pagamento acesse o site da Fazenda em http://www.sef.sc.gov.br/

    http://unoescfm.blogspot.com/2012/01/primeira-parcera-do-ipva-vence-no-dia.html

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    PORTAL - FISCO WEB

    Governo de Santa Catarina prorroga vigência do programa Pró-Cargas

    Estado também alterou redação sobre o crédito e diferimento de ICMS para empresas que atuam no setor de transporte rodoviário de cargas. O Governo do Estado prorrogou, por meio do decreto 720/2011, o Programa de Revigoramento do Setor de Transporte Rodoviário de Cargas de Santa Catarina (Pró-Cargas) até o dia 31 de dezembro de 2012. Instituído pela lei 13.790 de 2006, o programa estabelece, entre outros benefícios, o diferimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para as empresas do setor.

    Foram feitas ainda modificações no texto da lei, que estão em vigor desde o dia 1º de janeiro. A partir de agora, as empresas que exercem a atividade de transporte rodoviário de cargas somente terão direito ao crédito do ICMS quando as aquisições de materiais destinados para uso ou consumo (lubrificantes, aditivos, pneus, câmaras de ar e peças de reposição) forem feitas em Santa Catarina. Anteriormente, o crédito era previsto também nas operações interestaduais.

    "O Pró-Cargas foi estabelecido com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da atividade no Estado. As alterações que passaram a valer no início de 2012 servem para manter a geração de empregos e de novos negócios em Santa Catarina por meio do programa", avalia o secretário da Fazenda, Nelson Serpa.

    Outra mudança é que, em substituição aos créditos efetivos do imposto, as empresas poderão optar por um crédito presumido equivalente a 40% do valor do imposto devido. Com relação ao diferimento do ICMS nas vendas de caminhões e implementos rodoviários, a nova redação permite o benefício quando os veículos forem adquiridos em Santa Catarina.

    Além disso, foi revogado o parágrafo 1º do artigo 269 do anexo 6, que limita o diferimento ao percentual de 10% em relação às mercadorias não produzidas em território catarinense. Outra modificação foi que o percentual para aplicação do crédito presumido foi reduzido, de 7% para 5,6%, quando se tratar de comercialização de câmaras frigoríficas para caminhões dentro do Estado.

    http://www.fiscoweb.com.br/index.php/component/content/article/356-noticias/13995-governo-de-santa-catarina-prorroga-vigencia-do-programa-pro-cargas

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    PORTAL - BAGUETE

    BID injetará US$ 8,5 mi no Profisco-PR

    Quinta-feira, 05/01/2012 - 13:32

    O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) fechou uma operação de crédito no valor de US$ 8,5 milhões (cerca de R$ 15,6 milhões) para modernizar o sistema de arrecadação de impostos no Paraná através do Profisco-PR.

    No total, o programa compreende oito projetos para a implantação das medidas modernizadoras, entre elas a criação do processo administrativo fiscal eletrônico.

    "Toda administração fiscal terá mais transparência e será mais eficiente", afirma o secretário estadual da Fazenda, Luiz Carlos Hauly.

    Concluído, o programa permitirá o compartilhamento das soluções entre as secretarias da Fazenda dos vários Estados brasileiros, do Distrito Federal e a Receita Federal. Segundo Hauly, o resultado será a melhoria da administração das receitas e da gestão fiscal, financeira e patrimonial do estado.

    O financiamento do programa, aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), é garantido pelo governo federal, que já liberou a operação de crédito.

    O empréstimo tem condições especiais, como carência de quatro anos e 20 anos para pagamento.

    A contrapartida do Estado é de R$ 2,1 milhões, valor previsto no Fundo de Reequipamento do Fisco (Funrefisco).

    Esse não é o primeiro caso em que o Profisco é usado na região Sul. O governo gaúcho fechou, no ano passado, um financiamento de US$ 66,6 milhões (cerca de R$ 105,7 milhões) junto ao BID para a Fazenda.

    Pelo menos metade do valor seria destinado à atualização da infovia estadual, da Procergs.

    Outros estados, como São Paulo (R$ 280,4 milhões) e Santa Catarina (R$ 47,6 milhões), já foram beneficiadas pelo projeto, visando a modernizar e "parametrizar" as secretarias da fazenda.

    Além dos recursos do Profisco, o Paraná anunciou um investimento de R$ 9,6 milhões na área de TI da secretaria da Fazenda, num contrato com a Maxtera Tecnologia para compra de uma solução de infraestrutura de tratamento, armazenagem e cruzamento de dados.

    Appliance de Banco de Dados com capacidade líquida de armazenamento (CDS) total mínima de 30 TB (terabytes) de dados, serviços de projeto, desenvolvimento, implementação, capacitação, suporte técnico e garantia por um período de cinco anos fazem parte do pacote.

    Com as mudanças, o governo espera aumentar a eficiência do trabalho da Receita Estadual, permitindo o cruzamento das bases de dados (inicialmente estão listadas 33) e agilizando procedimentos.

    http://www.baguete.com.br/noticias/negociosegestao/05/01/2012/bid-injetara-us-85-mi-no-profisco-pr

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    PORTAL - JUSBRASIL

    Primeira parcela do IPVA vence no dia 10 de janeiro

    Quem perder o prazo vai pagar juros de 0,3% ao dia

    Florianópolis - Donos de veículos licenciados em Santa Catarina deverão ficar atentos porque no próximo dia 10 de janeiro vence a primeira parcela do IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) de 2012. O imposto pode ser pago em cota única até último dia útil do mês relacionado ao número final da placa ou dividido em três parcelas sem juros, com vencimentos sempre no dia 10 de cada mês.

    De acordo com o gerente de Arrecadação da Secretaria da Fazenda, Nilson Rodolfo Scheidt, a guia de pagamento do IPVA, taxas, multas e seguro DPVAT pode ser obtida diretamente pela internet e paga nas agências bancárias conveniadas. "Após o pagamento e a compensação do valor pelo banco, o proprietário poderá ir até o Ciretran, órgão do Detran, da sua região e retirar o documento novo, sem ter que pagar mais nada", afirma Scheidt.

    Quem perder o prazo poderá efetuar o pagamento normalmente, mas haverá juro de 0,3% ao dia até 20% sobre o valor do imposto. Segundo cálculos da Secretaria da Fazenda, o IPVA de 2012 está em média 5,42% menor que o do ano anterior. O valor é estimado com base na tabela da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que regula o preço de mercado dos automóveis, e está diretamente relacionado à valorização ou desvalorização do veículo.

    O secretário da Fazenda, Nelson Serpa, lembra que a alíquota cobrada em Santa Catarina - entre 1% e 2% dependendo do modelo - é a menor entre os Estados do Sul e Sudeste. "Santa Catarina é o Estado brasileiro com a menor inadimplência no pagamento do IPVA. Isso é resultado do trabalho eficaz da Fazenda estadual aliado à alíquota praticada aqui, o que contribui para aliviar o peso das contas de início de ano no bolso do contribuinte catarinense", ressalta Serpa.

    Mesmo com a tendência de redução do valor do imposto, a arrecadação do IPVA costuma registrar crescimento em função do aumento da frota no Estado, que atualmente está com 3,6 milhões de veículos. Em 2011, foram arrecadados quase R$ 1 bilhão com o IPVA. Metade desse valor foi repassada aos municípios catarinenses de acordo com o local onde o veículo foi licenciado.

    A motocicleta até 200CC está isenta do pagamento do tributo. No entanto, para que o benefício seja garantido, o proprietário não pode ter sido notificado por infração de trânsito no ano anterior. O IPVA mais caro será do modelo Mercedes Benz SLR MC Roadster, ano de fabricação 2010, no valor de R$ 58.148,48. Já o mais barato é da moto Agrale RXT, fabricada em 1985, que custará apenas R$ 2,14.

    Passo a passo para gerar a Guia de Pagamento

    - Acesse o site da Fazenda em http://www.portalmenina.com/destaques/primeira-parcela-do-ipva-vence-no-dia-10-de-janeiro-/www.sef.sc.gov.br

    - Na barra lateral direita, clique no link IPVA no campo Serviços ao Cidadão

    - Digite o número da placa e Renavan do veículo

    - Em seguida, clique sobre o item que deseja pagar (exemplo: Licenciamento Anual 2012, IPVA cota única 2012)

    - Imprima o boleto para pagamento em qualquer agência bancária conveniada

    - Após o pagamento e compensação, vá até o Ciretran mais próximo e retire o documento novo.

    Bancos conveniados

    Banco do Brasil

    Bradesco

    Itaú

    Santander

    Caixa Econômica Federal

    Sistema Bancoob

    Sicredi

    Sicoob

    HSBC

    Alíquotas do IPVA em SC

    2% - veículos terrestres de passeios, utilitários e motor-casa (nacionais e estrangeiros);

    1% - veículos terrestres de duas ou três rodas e de transporte de carga ou passageiros - coletivos (nacionais e estrangeiros);

    1% - veículos terrestres destinados à locação;

    1% - motos

    Datas de pagamento do IPVA em 2012

    Final placa cota única parcelamento

    1 último dia do mês de janeiro 10/01 10/02 10/03

    2 último dia do mês de fevereiro 10/02 10/03 10/04

    3 último dia do mês de março 10/03 10/04 10/05

    4 último dia do mês de abril 10/04 10/05 10/06

    5 último dia do mês de maio 10/05 10/06 10/07

    6 último dia do mês de junho 10/06 10/07 10/08

    7 último dia do mês de julho 10/07 10/08 10/09

    8 último dia do mês de agosto 10/08 10/09 10/10

    9 último dia do mês de setembro 10/09 10/10 10/11

    0 último dia do mês de outubro 10/10 10/11 10/12

    http://sefaz-sc.jusbrasil.com.br/noticias/2983234/primeira-parcela-do-ipva-vence-no-dia-10-de-janeiro

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    BRASIL

    JORNAL - O ESTADO DE S. PAULO

    Novas medidas devem ajudar pequeno exportador

    As medidas de estímulo à exportação em estudo pelo governo pretendem simplificar o sistema de drawback, para facilitar o acesso das empresas, principalmente as de menor porte, ao mercado externo. O drawback desonera exportadores que compram insumos no Brasil ou no exterior para produzir bens para exportação.

    "Temos uma agenda ampla de simplificação dos procedimentos", disse ao JT a secretária de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, após participar do programa "Brasil em Pauta", da TV NBR. O pacote, preparado para tentar evitar que a crise internacional prejudique a balança comercial, tem como lema "simplificar para exportar".

    O governo também pretende facilitar o acesso à logística para que pequenas empresas vendam seus produtos lá fora.

    "Exportar pelos Correios, por exemplo, é uma oportunidade interessante para o primeiro passo no acesso ao mercado externo", considerou a secretária. Ela acrescentou que o conjunto de medidas sob análise do governo contempla alterações de práticas em "diferentes segmentos".

    Na segunda-feira, o secretário executivo da Pasta, Alessandro Teixeira, disse que o governo prepara um pacote para exportadores e que deve ser conhecido até o fim do primeiro trimestre. Ele adiantou que, em meio à escassez do crédito, estuda-se o aperfeiçoamento de mecanismos de financiamento, também voltados para as empresas menores.

    No fim do ano passado, o governo lançou o Reintegra, um programa que restitui para o exportador 3% do valor vendido. "Estamos avaliando outras medidas", disse a secretária.

    Para o MDIC, as ações serão fundamentais para que o País amplie o volume das vendas externas em 2012. Em 2011, a balança registrou superávit de US$ 29,8 bilhões, fruto de exportações (US$ 256 bilhões) e importações (US$ 226,2 bilhões) recordes. "O ano de 2011 foi excelente, mas seguimos empenhados em aumentar as vendas", disse.

    Práticas desleais

    O Brasil também ampliará este ano o combate a práticas desleais de comércio, de acordo com Tatiana. Para que a competição seja leal, o MDIC contratará 150 novos técnicos e investigadores para lidar com essas práticas e reforçar a defesa comercial do País. O concurso público foi autorizado pelo Ministério do Planejamento.

    "O Brasil aplicou uma série de medidas antidumping no ano passado e, mais recentemente, contra a fraude de origem, que são produtos que entravam no País declarando uma origem, mas que vinham de outro. Houve um esforço em combater práticas desleais de comércio, e é razoável esperar que esse esforço se intensifique" , afirmou, durante o "Brasil em Pauta".

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    JORNAL - O GLOBO

    Em 2012, de novo, verba contra enchente privilegia Pernambuco

    Este ano o Ministério da Integração Nacional continuará privilegiando o estado de Pernambuco, reduto político do titular da pasta, Fernando Bezerra. No orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para o Programa de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres, o estado do ministro aparece como o que receberá mais recursos do ministério para fazer obras de contenção de enchentes e de desabamentos e para se recuperar de danos causados pelas chuvas. Serão R$81,4 milhões, o que representa 11,6% do total. No ano passado, Pernambuco foi o mais quinhoado no Programa de Prevenção e Preparação para Desastres, com R$34,2 milhões (21,9% do total). Agora, o estado do ministro receberá mais do que o Rio, que mais sofreu com desastres naturais no ano passado, e Santa Catarina, que sempre enfrenta problemas relacionados ao excesso de chuvas. Enquanto ao Rio estão destinados R$72,7 milhões (10,4% do total), a Santa Catarina caberão apenas R$30,5 milhões (4,4% do total).

    O programa, que foi reestruturado e a partir de agora será tocado por cinco ministérios, tem uma programação de R$2,1 bilhões para serem distribuídos ao país inteiro este ano. Se for considerado o orçamento total, que será executado por todos os ministérios envolvidos, Pernambuco fica em terceiro lugar no ranking dos estados que mais verba receberão, atrás de São Paulo e Rio. O curioso é que 100% da verba que Pernambuco receberá para prevenção e recuperação de desastres naturais vêm do ministério chefiado por Bezerra. A ação no estado que mais contará com recursos é o apoio a obras preventivas de desastres na região metropolitana de Recife, rubrica que terá R$30,5 milhões. Em 2011, a pasta de Bezerra já havia privilegiado Pernambuco na liberação de recursos para prevenção de desastres.

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    JORNAL - FOLHA DE SÃO PAULO Economistas voltam a errar projeções em 2011 no Brasil e no mundo

    Em 2011, os economistas erraram. O mundo cresceu menos do que se esperava e a inflação foi mais alta do que o previsto no início do ano.

    No Brasil, governo e analistas do mercado falavam em crescimento de até 5%, mas a expansão deve ficar em cerca de 3%. A inflação, em vez de cair em relação a 2010, subiu e exigiu medidas extras para desaquecer a economia.

    Ao contrário do que parece à primeira vista, no entanto, 2011 não teve mais erros do que no passado.

    Levantamento da Folha com as projeções do Boletim Focus (levantamento semanal do Banco Central com 90 bancos e instituições não financeiras) desde 2001 mostra que na maioria dos anos as estimativas de crescimento, inflação e taxa de juros falharam mais do que em 2011.

    "Os erros são inevitáveis. A vida real é mais complexa do que os modelos matemáticos são capazes de prever", defende-se o economista-chefe da LCA, Bráulio Borges,

    Embora tenha errado algumas projeções, Borges foi um dos primeiros a prever que a economia ficaria estagnada no terceiro trimestre.

    Ele explica que a maioria das consultorias e bancos trabalha com mais de uma projeção, mas só divulga aquela em que veem maior probabilidade. "Nossa projeção principal é de que o Brasil vai crescer 3,1% em 2012. Vemos 65% de chance de isso acontecer" , afirma Borges.

    "Mas, pode ocorrer uma crise como a de 2008, com quebradeiras de bancos na Europa, e o Brasil cresceria menos de 1%", ressalta ele.

    O Boletim Focus é principal termômetro de expectativas e serve para o BC saber como pensa o "mercado".

    As projeções são importantes para guiar empresas e consumidores em decisões de investimento e gastos. Mesmo que nem sempre estejam certas, reduzem as incertezas. E, ao longo do ano, vão mudando, de acordo com os novos acontecimentos.

    No início do ano, havia um excesso de otimismo com relação a recuperação dos países desenvolvidos.

    Mas o endividamento público na Europa se mostrou mais grave do que se previa. Nos EUA, o impasse político trouxe mais incerteza, exigiu cortes de gastos públicos e dificultou a recuperação.

    A piora da crise externa coincidiu com o efeito das medidas do governo brasileiro para esfriar a economia. Analistas argumentam ainda que, em 2011, o governo usou ferramentas poucos usuais (como medidas de restrição ao crédito) para baixar a inflação. Por isso, foi difícil estimar seu real impacto.

    "Poucos incorporaram os efeitos dessas medidas em suas projeções", diz Adriana Dupita, do Santander.

    A desconfiança do "mercado" com as ações do governo também contribuiu para erros nas projeções. "Ninguém acreditava que o governo iria realmente segurar os gastos em 2011, mas de fato ele cortou", diz André Perfeito, da Gradual Corretora.

    Muito criticado ao cortar a taxa de juros em agosto, o BC acabou sendo o primeiro a alertar, no Brasil, para a gravidade da crise europeia.

    Saldo comercial brasileiro com a China mais que dobrou em 2011

    Chineses responderam por mais de 38% do total do superavit brasileiro de 2011, de US$ 29,7 bilhões

    Em um ano, o superavit comercial do Brasil com a China mais que dobrou, mostram dados da balança comercial.

    Em 2010, as vendas brasileiras para o país asiático superaram as importações em US$ 5,1 bilhões. Em 2011, esse saldo foi positivo em US$ 11,5 bilhões -aumento de 125,5%.

    Ou seja, no ano passado os chineses responderam por mais de 38% do total do superavit comercial brasileiro, de US$ 29,7 bilhões.

    O dado foi destacado ontem por Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), ao canal de televisão estatal NBR. "O desafio agora é diversificar nossa pauta exportadora", disse Tatiana, que informou também que o governo quer estimular exportações e acesso a crédito de pequenas e médias empresas.

    José Augusto de Castro, presidente em exercício da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), aponta que a disparada no superavit brasileiro com a China é explicada quase exclusivamente pelo aumento nos preços das commodities.

    ESPECULAÇAO

    "Dos US$ 40 bilhões que exportamos até novembro para os chineses, US$ 18 bilhões correspondem a minério de ferro, US$ 10,5 bilhões a soja e US$ 4,3 bilhões a petróleo", exemplifica.

    "Com exceção de alumínio e de fumo, todas essas commodities nunca foram vendidas pelo Brasil a preços tão altos", completa Castro.

    De acordo com ele, há nesse movimento um componente de especulação financeira. Isso porque, devido à crise econômica que afetou países da União Europeia e os Estados Unidos, muitos investidores acabam buscando "refúgio" em alimentos ou em minérios.

    "Em algumas Bolsas, fundos negociam 13 vezes o volume efetivo de soja disponível", afirma.

    "A cotação da tonelada do grão subiu de US$ 189, em 2000, para US$ 495 em média no ano passado", diz o especialista. Nesse exemplo, o aumento foi de 161,9%.

    No caso do minério de ferro, produto com a maior participação nas exportações para o país asiático, o crescimento foi de US$ 19 por tonelada, em média, em 2000, para US$ 126 no ano passado.

    "É uma parcela importante da balança comercial sobre a qual o governo brasileiro não tem controle. Ninguém sabe o que pode acontecer com o preço [desses produtos]", afirma Castro.

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