Sem soluções. A greve continua.
Frustrada a reunião de hoje entre as entidades e a administração do Tribunal de Justiça, que os recebeu em pé, os servidores decidiram em manter a greve deflagrada em 27de junho.
Da reunião restou apenas a manifestação do Tribunal de Justiça de que, as negociações estavam encerradas, mantendo-se o índice de reposição salarial em 6,1%. Na mesma oportunidade o Vice-Presidente declarou que a partir de segunda-feira, a administração cortará o ponto daqueles que se mantiverem paralisados.
Os representantes dos servidores estiveram, ainda nesta tarde, buscando audiência com o Desembargador Marcelo Bandeira Pereira, Presidente do Tribunal de Justiça. No Palácio da Justiça foram recebidos pelo seu assessor especial, que ouviu a indignação da categoria quanto ao ocorrido e a intenção de todos em manter a mesa de negociações. Garantiu que repassará ao Presidente do Tribunal de Justiça os encaminhamentos dos dirigentes das entidades.
Diante disso, ocorrerá Assembléia Geral no próximo dia 09 de julho (segunda-feira), às 13h30minutos no Salão Paroquial da Igreja Pompéia em Porto Alegre para avaliação do movimento e decisão sobre os rumos da greve.
Caro colega. É mais do que chegada a hora dos Oficiais de Justiça se envolver neste movimento. Comprometam-se com a nossa categoria. Os servidores do Judiciário estão exercendo seu direito à cidadania ao reivindicarem o cumprimento de preceitos constitucionais. Estamos no diaadia, ao cumprirmos nossas atividades, colaborando na proteção e manutenção de direitos da população em geral. Agora é a nossa vez. Nós merecemos o melhor e queremos ser respeitados.
Conclamamos todos os Oficiais de Justiça que, nesta quinta e sexta-feira, larguem sua pasta de mandados e reunam-se para avaliar o movimento. Avaliem o tamanho da doação que cada um de nós faz ao Poder Judiciário; o quanto nossos salários estão defassados; que o auxílio condução não cobre as despesas necessárias para o cumprimento da demanda, cada vez mais crescente, de mandados de assistência judiciária, juizados especiais, ações da fazenda pública estadual, dos procesos crimes; quantas vezes sofremos ameaças e riscos às nossas vidas; quanto custa usar nosso patrimônio particular (carro, telefone celular, computador, impressora...) em prol do poder público; quantos de nós estão doentes e, quantos aposentam-se por invalidez.
Não se furtem a refletir sobre esse momento ímpar dos servidores do Poder Judiciário e venha participar da Assembléia Geral na próxima segunda-feira.
Até lá.
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