Sentença por morte de Patrícia Acioli está prevista para sair esta quarta
Após pausa para o almoço, recomeçou por volta das 14h30 desta quarta-feira (30) o segundo dia do julgamento de três dos onze acusados de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros na porta de casa, em Niterói, em agosto de 2011. Nesta etapa, haverá debates entre promotora e defesa que deve durar até oito horas. A previsão é de que a sentença seja definida ao fim do dia.
Jefferson de Araújo Miranda, Jovanis Falcão e Junior Cezar de Medeiros são acusados de homicídio triplamente qualificado, coautoria em formação de quadrilha armada. Todos têm o direito de responder às perguntas, ou ficar em silêncio.
Filha da juíza é chamada Durante a defesa da tese do Ministério Público, o assistente de acusação Técio Lins e Silva falou sobre a obstinação de Patricia Acioli na busca por justiça, citando uma frase do filósofo Edmund Burke, que estava num quadro no gabinete da magistrada: "Para o triunfo do mal só é preciso que homens bons nao façam nada".
Neste momento, o advogado chamou a filha da juíza, Ana Clara, de 15 anos, apresentando a adolescente aos jurados. "Ela quer ser juíza como a mãe", acrescentou o assistente de acusação.
O primeiro a ser interrogado foi Jefferson de Araújo Miranda. Antes de começar a falar, o promotor Leandro Navega ofertou novamente a Jefferson o benefício da delação premiada, desde que ele apresentasse um fato novo a respeito da dinâmica do crime.
"Já sei a resposta, já. O promotor pode me oferecer para ir para casa. Está na hora de falar a verdade. Independente do resultado disso aqui, não vou corroborar com isso. Não aceito em hipótese alguma a delação premiada", disse Jefferson, antes de pedir cinco minutos para se restabelecer. O réu disse estar se sentindo mal.
Com o pedido, quem iniciou o depoimento foi o réu primário c. "Não são verdadeiros os fatos imputados contra mim. Nego qualquer tipo de participação [no homicídio de Patrícia Acioli]", disse Jovanis, atualmente preso em Bangu 8, no Completo Penitenciário de Gericinó.
O réu negou estar no Palio utilizado para aguardar a saída da juíza do prédio e afirmou estar em casa na hora do crime. No entanto, o promotor Leandro Navega contrapôs dizendo que as antenas do telefone confirmam que ele estava no 7º BPM (Niterói) no momento em que a juíza foi alvejada.
Trabalho no combate ao tráfico há mais de 10 anos na PM e é comum esquecer esse material de trabalho [drogas] em casa"Jovanis Falcão
Jovanis disse estar preso no BEP [antigo Batalhão Especial Prisional da PM] quando foi feita a apree...
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