Servidores do Cijus assistem palestra e tiram dúvidas sobre correto descarte de resíduos

Na tarde desta segunda-feira (2), servidores e terceirizados do Centro Integrado de Justiça (Cijus) assistiram a uma palestra da educadora ambiental da Solurb, Mara Calvis, sobre a destinação correta do material reciclado e resíduos. A ação é do Núcleo Socioambiental do TJMS visando sensibilizar, tirar dúvidas e trazer informações para melhor adequação a Portaria nº 1.584/2019, que regulamentou o acondicionamento dos resíduos sólidos nas dependências do TJMS e demais unidades da comarca de Campo Grande.

Segundo a gestora socioambiental do Tribunal, Tatiana Barbosa Rodrigues, a importância da sensibilização sobre a forma correta de se fazer o descarte visa também que a empresa tenha um melhor aproveitamento do material descartado pelo Judiciário, pois ainda há muitos equívocos na destinação correta do que é lixo, rejeito sem possibilidade de uso, e do que é resíduo e pode ser reaproveitado ou reciclado.

A educadora ambiental sinalizou que economia e meio ambiente devem coexistir, sem que um prejudique o outro, e explicou que o objetivo da educação ambiental é desenvolver nas pessoas a consciência dos problemas ambientais, além de estimulá-las a tentar buscar soluções para estes problemas. “São gestos simples e fáceis, e se cada cidadão fizer a sua parte, facilitaremos o trabalho dos coletores”, ressaltou a palestrante.

Mara explicou como é o tratamento dado ao lixo e resíduos em Campo Grande, desde a criação do aterro sanitário em 2013, onde há o descarte ambientalmente correto do lixo, até a inauguração da usina de reciclagem em 2015, que passou a receber o material recolhido pela coleta seletiva na Capital.

Toda a explicação sobre a situação do lixo, pontos de coleta, segundo a educadora, visa atentar para o fato de que o percentual reciclado ainda é baixo, entre os motivos porque não há a separação correta, com a adoção de alguns cuidados, como enxaguar as embalagens de iogurte e leite antes de descartar. Isto porque o resto de alimentos precisa ser eliminado para que este material não chegue contaminado a usina de reciclagem, o que impede o seu aproveitamento.

Saiba mais – Desde setembro de 2019, houve mudança do descarte de materiais nas unidades do Poder Judiciário em Campo Grande. Todas as salas, em vez de uma lixeira para cada servidor (onde se jogava todo tipo de resíduo), passaram a ter duas lixeiras. O lixo úmido vai para a lixeira de cor marrom, lixo reciclável nas lixeiras de cor verde, e papéis, jornais e revistas para caixas de papelão.

Além disso, outras iniciativas que visam diminuir o impacto no meio ambiente já estão em curso no TJMS, como o Papa-pilhas, a extinção da distribuição de copos plásticos e a instalação de uma caixa coletora de remédios vencidos. Outras ações serão ainda implementadas.

A Portaria nº 1.584/2019, que regulamenta a destinação dos resíduos no âmbito no TJMS, atende a Resolução nº 201/15, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomenda práticas de sustentabilidade, racionalização e consumo consciente de materiais e serviços que deverão abranger, dentre outras coisas, a gestão dos resíduos sólidos.