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Setor lácteo quer diminuir importações de leite em pó do Uruguai
Publicado por Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
há 8 anos
A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa Gaúcha enviou nesta segunda-feira (17) documento em que solicita às autoridades de Brasília atenção ao setor lácteo. O presidente da Comissão, deputado Adolfo Brito (PP), recebeu na última semana ofício onde o SINDILAT expõe a preocupação da cadeia com as importações de produtos, especialmente, de leite em pó do Uruguai. O documento foi encaminhado aos ministros da Agricultura, Blairo Maggi, do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, da Indústria, Marcos Antonio Pereira e das Relações Exteriores, José Serra, bem como ao coordenador da Bancada Gaúcha no Congresso Nacional, Giovani Cherini . Segundo dados do Ministério da Indústria, o Brasil importou 182,23 milhões de quilos de produtos lácteos nos primeiros nove meses de 2016, contra 96,62 milhões de quilos no mesmo período do ano anterior. Com relação ao leite em pó integral e desnatado, de 64,29 milhões de quilos importados nos primeiros nove meses de 2015, o número passou para 124,50 milhões de quilos no mesmo período de 2016 – um aumento de 93,65%. “Mais de 105 mil famílias produzem leite no Rio Grande do Sul e precisamos garantir que tenham renda e incentivos para continuar trabalhando no setor”, afirma Brito. O SINDILAT sugere que o Brasil faça um acordo comercial com o Uruguai, nos moldes do acordo com a Argentina, tomando como base as importações de 2013 a 2015, garantindo venda certa ao Uruguai e uma programação de produção de entressafra aos brasileiros. Para tanto, também propõe alteração da Instrução Normativa nº 14/2013, do Ministério da Agricultura, que trata sdas normas para a reconstituição de leite em pó, para que tenha a sua matéria prima originada somente de produtor de leite do Brasil e de estabelecimento industrial localizado em território nacional, ficando expressamente proibida a utilização de leite em pó importado. © Agência de Notícias
As matérias assinadas pelos partidos políticos são de inteira responsabilidade dos coordenadores de imprensa das bancadas da Assembleia Legislativa. A Agência de Notícias não responde pelo conteúdo das mesmas.
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