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1 de Junho de 2024
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    Setor privado também deve estar comprometido com a ética, afirma advogado-geral

    há 4 anos

    Somente com a convergência entre os setores público e privado para uma atuação ética que o Estado brasileiro poderá se tornar justo e íntegro. Foi o que defendeu o advogado-geral da União, André Mendonça, durante a abertura da 1ª Conferência Internacional de Promoção da Integridade, realizada nesta quinta-feira (12/12) em Brasília.

    O evento, organizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), debate os resultados dos programas de ética em organizações privadas e públicas, além de discutir experiências internacionais.

    A um auditório lotado, o advogado-geral ressaltou que este é o momento mais propício desde a redemocratização para a união de esforços entre os dois setores. Ele afirmou que o Brasil precisa, sim, de uma esfera pública forte, mas é indispensável ao país um setor privado robusto, eficiente e ético.

    “Nós só construiremos um Estado justo e íntegro, e aí é uma concepção pública de sociedade, se o setor privado estiver engajado”, disse. “É uma via de mão dupla [entre público e privado] para a construção do país, para a ética, para a integridade”.

    O advogado-geral da União destacou, ainda, que a corrupção deve ser combatida em instituições de ambos os setores: “O problema da corrupção não envolve só o setor público. Envolve também o setor privado. Há a corrupção pública e há a corrupção privada. Às vezes, há as duas”, avaliou.

    Na conferência, também foram divulgadas as entidades aprovadas no Empresa Pró-Ética, selo que premia ambientes corporativos considerados íntegros e transparentes. Ao começar sua fala na abertura do evento, Mendonça parabenizou as empresas ganhadoras, elogiou a capacidade delas de contribuir para o desenvolvimento econômico do país e pediu que seus representantes se levantassem na plateia, o que gerou uma onda de aplausos.

    “Quem sabe [este selo ajude] até na obtenção de financiamento de bancos, que isso seja uma credencial para se obter taxas mais competitivas de financiamento das atividades de vocês”, desejou o advogado-geral, dirigindo-se aos empresários.

    “Contem com a Advocacia-Geral da União, contem com a Controladoria-Geral da União. Mas, mais do que isso, contem com as duas instituições juntas nessa construção. Nós temos certeza de que nós vamos fazer muito em pouco tempo”, completou.

    Clarissa Pains

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