Sidney Leite sugere que condomínios e empresas paguem pela água consumida de poços artesianos
O deputado estadual Sidney Leite (DEM) sugeriu que os grandes consumidores de água, como empresas e condomínios paguem pela água que é consumida, mas que não passa pela rede de abastecimento da cidade. O pronunciamento foi feito na manhã desta terça-feira (28) na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) quando o deputado discursava sobre a viabilidade do Programa Águas de Manaus (Proama).
Na opinião do deputado, apenas a implementação do Proama não vai resolver a questão em torno do abastecimento de água da cidade, precisando também que os grandes consumidores paguem pela água que consomem. Temos outras nuances que interferem diretamente, como o empresariado, o grande comércio e os consumidores individuais que moram em condomínio que não pagam água porque usam poços artesianos. Como vamos garantir a tarifa social se os grandes consumidores não pagam água? Com isso, quem paga mais caro é o trabalhador, afirmou.
Relembrando o balanço da concessionária de água do ano de 2011, apresentado por ele na Casa, o parlamentar citou que o prejuízo naquele ano foi de apenas R$ 2 milhões. Isso demonstra que a água é um negócio altamente viável. O poder público estadual e o Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas) podem identificar a vazão de cada poço artesiano e fazer a outorga da demanda produzida pelos poços e com isso, cobrar dos condomínios, das empresas, sugeriu. Outra alternativa apontada por ele é que as construções dependam de autorização do poder público para serem construídas.
Leite reiterou a importância do debate sobre o assunto. É comprovado que quem não paga água consome quatro vezes mais água em detrimento de quem paga. Precisamos aprofundar esse debate para que o poder público tome as providências necessárias para garantir o financiamento correto para o sistema e a tarifa social, finalizou.
Meio Ambiente
O deputado convidou os parlamentares a participarem da programação de comemoração da Semana do Meio Ambiente, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS) nos dias 01, 02, 03 e 04 de junho, apontada por ele como oportunidade de fundamental importância para o avanço da questão e para aproximar as populações, os empresários e aqueles que lidam com o agronegócio.
Fonte: Diretoria de Comunicação
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