Sindicalistas defendem incorporação do vale-cultura nos acordos coletivos
Centrais sindicais defenderam a incorporação do vale-cultura nos acordos coletivos de trabalho, em seminário da Comissão de Cultura que ocorre neste momento. Criado pela Lei 12.761/12, o vale-cultura é um benefício no valor mensal de R$ 50 que pode ser oferecido pelas empresas aos trabalhadores que recebam até cinco salários mínimos. Ele pode ser usado para pagar entradas e ingressos de teatro, cinema, museus, shows de música, e para comprar livros e revistas. Assista ao vivo.
O dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Benedito Augusto de Oliveira, disse que a central apoia o vale-cultura. Segundo ele, os bancários já incorporaram o benefício no acordo coletivo de trabalho, e a CUT estimula a medida em outros acordos. Ele acredita que o vale-cultura pode interiorizar o consumo dos bens culturais, que hoje estão mais acessíveis nas capitais e em grandes cidades.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, também defendeu que todos os trabalhadores tenham acesso à cultura e disse que pessoalmente defende a incorporação do vale-cultura na convenção coletiva. Porém, segundo ele, este ano o sindicato dos comerciários, que tem 600 funcionários filiados, não aprovou esta incorporação.
Já o representante da Confederação Nacional de Serviço (CNS), João Adilberto Xavier, disse que a confederação vai estimular os sindicatos patronais a incorporarem o vale-cultura. Porém, ressaltou que isso não é uma decisão da confederação, e sim uma negociação entre os empresários e os trabalhadores.
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