Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
16 de Junho de 2024
    Adicione tópicos

    Sindicalistas defendem mais força para negociações coletivas

    Publicado por Câmara dos Deputados
    há 7 anos

    Dirigentes da Força Sindical e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) defenderam há pouco o fortalecimento da negociação coletiva dentro da Reforma Trabalhista (PL 6787/16).

    “A nossa central é a favor da negociação coletiva. É melhor o trabalhador errar junto com seus companheiros, porque é um aprendizado, do que alguém vir dizer o que é certo ou errado para mim”, disse o secretário-Geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves.

    Segundo Gonçalves, a atuação atual do Ministério Público do Trabalho (MPT) intervém sobre as negociações entre trabalhadores e empresários, aprovadas em assembleia.



    “Será que vamos precisar sempre de ter tutela sobre nós?”, questionou. Ele defendeu a contribuição assistencial a empregados não sindicalizados. Na última sexta-feira (3), o Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que a imposição dessa contribuição é inconstitucional.

    “Gradativamente o MPT adquiriu poderes que foram sufocando a negociação coletiva em uma tutela que lembra os piores momentos da ditadura militar”, afirmou o secretário-geral da CSB, Alvaro Egea. Para ele, a criminalização do direito de greve é o maior desprestígio da negociação coletiva atualmente no Brasil.

    Geração de emprego

    Egea criticou a propaganda do governo de que a reforma trabalhista ajudará a criar cinco milhões de empregos. “Já se falou que a flexibilização da legislação estimularia a geração de empregos. Isso ficou provado historicamente que não é verdade.” Ele defendeu o fortalecimento da indústria brasileira. “Sabemos que o que vai gerar emprego é restabelecer a construção pesada, a construção civil, ter política industrial”, disse.

    Eles participam de audiência pública da Comissão Especial da Reforma Trabalhista com os presidentes das seis principais centrais sindicais - CTB, CSB, Força Sindical, CUT, UGT e NCST. Segundo o relator na comissão, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), a audiência será importante para ouvir os principais impactados pelas mudanças que o Executivo quer implantar.





    A audiência ocorre no Plenário 2.

    Continue acompanhando esta cobertura.

    Reportagem - Tiago Miranda
    Edição - Rosalva Nunes

    A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'
    • Publicações97724
    • Seguidores268378
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações5
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/sindicalistas-defendem-mais-forca-para-negociacoes-coletivas/436553612

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)