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16 de Junho de 2024
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    Sindicatos defendem mudanças em projeto que regulamenta a profissão de aeroportuário

    Empresas prestadoras de serviços auxiliares em aeroportos e trabalhadores da segurança de voos defenderam, nesta terça-feira (8), a retirada de tarefas executadas por suas categorias do projeto de lei que regulamenta as atividades fundamentais do trabalhador aeroportuário (PL 6172/16). O argumento é que elas são independentes daquelas dos aeroportuários.

    O assunto foi discutido na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, a pedido do relator da proposta, deputado Cabo Sabino (Avante-CE).

    O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (Sineata), Márcio D’Angiolella, lembrou que serviços como controle de embarque e desembarque, segurança e raio X, prestados por essas empresas, estão previstos em diversas normas legais, inclusive no Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86), de forma independente do sistema aeroportuário e do serviço de proteção ao voo. “Não guardam hierarquia entre si, são autônomos”, ressaltou.

    No caso da navegação aérea, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo (SNTPV), Jorge Carlos Botelho, explicou que a atividade é operacional, e não administrativa. Ele disse que os operadores de voo, mesmo aqueles que atuam nas torres dos aeroportos e cuidam somente da decolagem e da aterrissagem de aviões, lidam com procedimentos que fazem com que a aeronave chegue ao seu nível de voo com segurança.

    Extensão
    Para o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, no entanto, trabalhador aeroportuário é todo aquele ligado diretamente a empresa de administração de aeroportos. “Vai desde o profissional que pensa, projeta, constrói um aeroporto e faz sua manutenção, até o controlador do espaço aéreo. Não o controlador Dacta, que controla o voo de cruzeiro. Mas o pouso e a decolagem são atribuições de aeroportuário”, defendeu.

    O autor do projeto, deputado Aelton Freitas (PR-MG), afirmou que, na elaboração do texto, ouviu todos os segmentos que poderiam ser beneficiados. O deputado Cabo Sabino vai elaborar seu relatório a partir dos depoimentos colhidos. “Peço que os sindicatos tragam soluções de convergência”, disse, a respeito das divergências entre os debatedores.

    Substitutivo
    O texto agora em análise na Comissão de Trabalho já foi aprovado pela Comissão de Viação e Transportes na forma de um substitutivo.

    Pela proposta aprovada anteriormente, será considerado trabalhador aeroportuário quem realiza serviços terrestres em: aeródromos, helipontos e heliportos; empresas administradoras de aeroportos, públicas ou privadas; concessionárias ou empresas contratadas ou subcontratadas para atuar no sistema aeroportuário; e empresas públicas e privadas que exploram os serviços de informação aeronáutica, manutenção, meteorologia e radiotelefonia, ressalvados os serviços de controle do espaço aéreo.

    Íntegra da proposta:
    PL-6172/2016


















    Fonte: Câmara dos Deputados

    Data da noticia: 09/05/2018

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/sindicatos-defendem-mudancas-em-projeto-que-regulamenta-a-profissao-de-aeroportuario/575569003

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