Socorrer o policial ou o traficante? Cada sociedade colhe os frutos das suas escolhas
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Nesta manhã, durante o programa “Encontro” da apresentadora Fátima Bernardes, houve um quadro em que os participantes deveriam escolher entre socorrer um policial ferido levemente ou um traficante em estado grave. Quem você escolheria? Pois bem. Dos 08 convidados que responderem esta questão, 07 escolheram socorrer o traficante e apenas 01 optou por auxiliar o policial. Mas que conclusões podemos tirar deste ignóbil resultado? Primeiro, é importante destacar que a Rede Globo, seguindo sua cartilha de contra valores e de ataque aos policiais militares, subliminarmente conduziu os participantes a responderem que socorreriam o traficante afirmando que este estava gravemente ferido e que o policial apresentava ferimentos leves. Afinal, esse era o resultado que a Rede Globo desejava obter. Mas, a despeito do ardil utilizado por aquela odiosa Rede de Televisão, o resultado revela algo ainda mais grave: o desmoronamento moral e a completa inversão de valores da sociedade brasileira contemporânea, especialmente a carioca. A decisão entre socorrer o policial ou traficante é, em última análise, a escolha entre o bem e o mal. O policial militar saí todos os dias da sua casa sem saber se voltará para o seio da sua família, oferecendo sua vida para proteger aqueles que nem mesmo conhece. Enquanto isto, o traficante destrói famílias e, sem qualquer respeito pelos direitos humanos, assassina nossos filhos e filhas. Decidir entre o policial e o traficante é, portanto, decidir entre a vida e a morte, entre a ordem e a barbárie. Mas, ainda assim, a nossa sociedade - representada por aquelas 08 pessoas - escolheu socorrer o traficante e abandonar o policial à sua própria sorte, ou seja, socorrer quem a agride e abandonar quem a protege. Talvez seja melhor acreditar – e é assim que penso – que aquelas 07 pessoas que escolheram socorrer o traficante não representam legitimamente a vontade do povo brasileiro. Ou então seja melhor acreditar que não foram capazes de perceber que estavam sendo sorrateiramente induzidas pela Rede Globo a responderem que socorreriam o traficante. Ou, quem sabe, são pessoas ardilosamente selecionadas pela Rede Globo justamente porque seus perfis indicavam que responderiam como responderam. De todo modo, vale uma observação importante: países de primeiro mundo e com democracias consolidadas valorizam seus policiais, pois sabem que são eles quem os protegem dos traficantes e de outros criminosos que não respeitam a vida e os direitos alheios. Cada sociedade faz suas escolhas e colhe os seus frutos.
E você, quem socorreria? O policial ou o traficante? Lembre-se: os frutos da sua decisão serão colhidos por você e por seus filhos!
EU ESCOLHO SOCORRER O POLICIAL! Capitão Augusto Deputado Federal
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12 Comentários
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É uma falta de consideração com todos os policiais isso que a rede globo programou induzindo esses 7 cidadãos. E ainda, é mais facil alguém ver os direito humanos no enterro do bandido defendendo-o do que aplaudindo um policial por sua bravura GUERREIRO no dia a dia. continuar lendo
Interessante o texto, mas uma visão apenas de um lado. Primeiramente cuidado ao comparar os períodos. O povo na época não escolheu Barrabás por não gostarem de Jesus. Escolheram Barrabás por ele roubar do rico e dar aos pobres e Jesus ensinava o amor , caridade e auxílio ao próximo. Imagina falar de amor ao próximo em um período que famílias eram dominadas e humilhadas por Roma. Imagina falar de amar os inimigos em uma situação que seu lar poderia ser de Roma da noite para o dia. E Barrabás era visto como o libertador do povo. Nos tempos de hoje é compreensível a escolha de um bandido no lugar de um PM. Infelizmente a PM está no mesmo patamar de um bandido. Recentemente foi feito uma pesquisa e a Polícia do Brasil foi a que mais cometeu assassinatos, e no seu texto fala de proteção.
A PMRJ foi acusada de participar no homicídio de uma juíza, acessam as favelas e matam inúmeros moradores que são guerreiros, honestos e trabalhadores.
O que ocorre nessa pesquisa Doutor é que as pessoas estão com medo, por isso escolhem os bandidos, pois na realidade que vivem são eles os heróis.
É com muita tristeza digo isso, pois tenho muitos amigos policiais e discutimos exatamente esses assuntos. continuar lendo
Obrigado Fabio pelo debate. Apenas para a discussão: "Recentemente foi feito uma pesquisa e a Polícia do Brasil foi a que mais cometeu assassinatos, e no seu texto fala de proteção". A pesquisa assim como a imprensa é tendenciosa. A mesma não mostra que não se trata de assassinato e sim de Homicídio em decorrência de Intervenção Policial, devidamente apurada pela Polícia Judiciária, MP e Poder Judiciário. Não há uma ocorrência sequer que não há um Inquérito instaurado e ao contrário dos inquéritos civis, todos esses desaguam no Poder Judiciário, cuja lei determinada julgamento pelo Tribunal do Júri. Ou seja, a pesquisa tendenciosa trata da morte de civis, não civis é você, são nossos cidadãos de bem. Os que morrem em confronto com a polícia é BANDIDO. Mais uma vez obrigado pela discussão. continuar lendo
"O que ocorre nessa pesquisa Doutor é que as pessoas estão com medo, por isso escolhem os bandidos, pois na realidade que vivem são eles os heróis"
As pessoas estão com mais medo da polícia do que dos bandidos que são heróis para elas por causa da realidade na qual essas pessoas vivem??? Entendi bem? continuar lendo
Fabio Silveira,
Barrabás não era um Robin Hood do primeiro século da era cristã. Não sei qual fonte você está usando para alicerçar tal assertiva, mas acredito que seu objetivo seja o de transformar um antigo bandido em herói, justamente como você fez aqui em seu comentário.
Barrabás era um judeu que havia se amotinado com outros bandidos, e que praticava crimes sob o pretexto de libertar Israel do domínio romano. E como sei que ele era um criminoso? pelas fontes bíblicas que passo a citar:
"E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás" (Mateus 27:16). No texto diz: "um preso bem conhecido"... Me lembra esses marginais que são presos toda semana cometendo infrações penais, e a polícia diz "é um bandido bem conhecido na área".
"E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte" (Marcos 15:7). Percebe? Era um salteador que agia também em quadrilha ou bando.
"O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio" (Lucas 23:19).
"Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás. E Barrabás era um salteador" (João 18:40). Salteador nos dias de Jesus significava "aquele que assalta nas estradas".
Olha, respeito sua opinião, mas afirmar que a "PM está mesmo no patamar de um bandido" é perder toda a lucidez, coerência, credibilidade, dentre outros. Por mais que na polícia existam sim, bandidos travestidos de policiais, eles são minoria e não representam o desiderato dessa valorosa instituição que é composta, na sua grande maioria, por pais de família honestos e trabalhadores.
Já noutro giro, não acredito que os criminosos ou as organizações criminosas sejam compostas na sua grande maioria por pais de família honestos, trabalhadores bem intencionados, e que desejam a segurança e o bem estar dos demais cidadãos. Comparação diametralmente impossível. Lamentável!
Mas, democracia é assim mesmo. Cada um diz o que pensa e se determina conforme. continuar lendo
"Eu nunca vi uma ovelha salvando um cão pastor. Portanto, não me interessa quem a ovelha escolha para salvar, se o lobo ou se o cão. Aprendi, com os anos de polícia, que somente outro cão pode me ajudar nos momentos de perigo. Aprendi também que nem sempre os cães pastores usam fardas e que sempre haverá um a espreita, seja usando um estetoscópio, seja dirigindo uma ambulância, um taxi, ou em qualquer outra função, pronto para fazer o que é correto, mesmo que o correto não seja o mais" fofo ". O importante, portanto, é que mesmo em uma votação ridícula, tendenciosa e" politicamente correta ", havia uma alma de cão pastor corajosa o suficiente para se contrapor ao comportamento padrão esperado em um ambiente fútil e" felpudo "como o do programa. Este cão pastor sem farda, na situação real, com certeza, faria a diferença. O resto serve apenas para alimentar os lobos e produzir lã". continuar lendo
Entendo o ponto de vista de cada um, até mesmo o questionamento de Dóris Cavalcanti. Sim, entendeu de forma correta. Basta ir em uma comunidade e verá. A questão é onde podemos mudar essa história. Em relação a referência de Barrabás a minha fonte são historiadores, os mesmos que não concordam com Bíblia que aponta Judas de Iscariote como um traidor sem alma e sim como um homem equivocado nas suas idéias de libertação. Todavia, trata-se de interpretações... senhor Renato.
Eu agradeço a discussão Temístocles, todavia não concordo quando diz que no confronto quem morre é Bandido apenas, quantas crianças são mortas por balas perdidas? Temos que mudar isso e o caminho que vejo é a educação e uma nova perspectiva para esses jovens sem recursos. continuar lendo
O absurdo já é praticado faz tempo contra todos os cidadãos, policial ou não, quando o bandido chega numa emergência e é prontamente atendido na frente de todo mundo sob a alegacão que a polícia que o acompanha não pode ficar esperando em fila e pela segurança dos presentes. continuar lendo
Minha sugestão é que se faça uma nova enquete, vamos a ela: "um bandido sequestra a mãe da Fatima Bernanrdes e foge com o carro dela, na fuga bate com o veículo e fratura os dois braços e uma perna e a mãe da Fátima só um braço fraturado, quem deve ser socorrido primeiro? a mãe da Fatima Bernardes ou o bandido?" com a resposta o povo. continuar lendo