STF impulsionou combate à corrupção ao antecipar execução da pena, diz Moro
Madre Teresa de Calcutá, o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter e o irlandês John Hume, vencedor do Nobel da Paz , têm algo em comum com o juiz federal Sergio Moro: todos eles receberam o Notre Dame Awards, concedido pela Universidade de Notre Dame a pessoas que são “pilares de consciência e integridade, cujas ações beneficiaram seus compatriotas”.
Responsável pelos processos em primeira instância da operação “lava jato” em Curitiba, Moro recebeu a honraria em cerimônia ocorrida em São Paulo nesta segunda-feira (2/10).
Definindo-se como “apenas um dos agentes do movimento brasileiro anticorrupção”, o juiz federal afirmou que o braço da “lava jato” na capital paranaense está possivelmente chegando ao fim. Porém, isso não quer dizer que o combate ao desvio de recursos públicos tenha chegado ao fim, ressaltou ao receber o prêmio.
Segundo Moro, desde o julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal, os brasileiros começaram a entender que “a corrupção mina a eficiência da economia e a qualidade de nossa democracia”. Impulsionado pela “l...
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