Subcomissão discute custos da produção de defensivos e fertilizantes

Deputados querem corrigir distorções que prejudicam produtores brasileiros. As diferenças nos custos de fabricação de defensivos, fertilizantes, máquinas e outros produtos no Brasil em relação aos outros países do Mercosul serão discutidas nesta quarta-feira (17), em audiência pública da subcomissão criada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para corrigir as assimetrias existentes entre os países do bloco.

Foram convidados representantes da seguintes entidades e empresas:

- Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag);

- Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja);

- Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag);

- Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA Brasil);

- Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários (Andav);

- Associação das Empresas Nacionais de Defensivos Agrícolas (Aenda);

- Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal);

- Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda);

- Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Iscas e Inseticidas (Abraísca);

- Planitox, empresa de planejamento, assessoria e informação em toxicologia;

- Agronelli Industria e Comércio de Insumos Agropecuários;

- Fertilizantes Bunge.

A reunião será realizada às 14 horas, na sala da presidência da comissão.

Assimetrias

A subcomissão estuda medidas para corrigir as assimetrias que podem prejudicar produtores. O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), que propôs a criação do grupo, disse que alguns desequilíbrios setoriais e de fluxo de mercadorias prejudicam de forma mais grave produtores brasileiros.

Os agricultores, por exemplo, segundo ele, são prejudicados por assimetrias tributárias e incentivos, que fazem com que a produção agrícola dos países vizinhos tenha custos menores, devido aos preços mais baixos das máquinas, implementos e insumos agrícolas.