SUBDEFENSOR GERAL MINISTRA PALESTRA SOBRE AUTORIZAÇÃO FAMILIAR PARA DOAÇÃO
O Subdefensor Geral, Henrique Seixas, ministrou palestra sobre o tema Autorização Familiar para Doação, durante curso de capacitação Profissional da Divisão de Educação Continuada de Pernambuco. O evento, promovido pela Central de Transplante de Pernambuco (CT-PE), foi realizado na segunda-feira (11/11), na Agência de Cursos e Pós-Graduações, no bairro da Boa Vista, no Recife.
A proposta do curso é a formação de profissionais da área de saúde sobre o diagnóstico de morte encefálica, quando o paciente pode se tornar um potencial doador de órgãos e tecidos. O evento foi realizado numa parceria da CT-PE com o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).
De acordo com resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), atualizada no final de 2017, o diagnóstico de morte encefálica deve ser iniciado em todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente. Com o curso, o Estado objetiva padronizar esse tipo de diagnóstico, discutindo as principais questões relativas ao tema.
Em Pernambuco, de janeiro a julho, 109 famílias de pacientes em morte encefálica decidiram pela doação de órgãos. Outras 67 não deram a autorização.
O QUE É – A morte encefálica acontece quando o cérebro perde a capacidade de comandar as funções do corpo, como consequência de uma lesão conhecida e comprovada. Para que o diagnóstico seja fechado, são necessárias duas avaliações clínicas feitas por médicos diferentes não participantes de equipes de transplantes, com intervalo de tempo mínimo de seis horas. Também é exigido um exame gráfico que vai mostrar que o cérebro não tem mais função
Redação: Fátima Freire
Imagens: @jhpaparazzo
Assessoria de Comunicação
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